Na Ásia, enviado da ONU pede mais investimentos para segurança nas estradas

Na Ásia, enviado da ONU pede mais investimentos para segurança nas estradas


Até 2024, 80 países deverão aderir a uma iniciativa das Nações Unidas sobre segurança rodoviária. A parceria com a publicitária JC Decaux lançou a campanha #streetsforlife.

Na segunda-feira, o Enviado Especial do Secretário-Geral da ONU para a Segurança Rodoviária, Jean Todt, chegou à Tailândia após uma visita de dois dias ao Laos.

Plano Global e Década de Ação

Neste dia 11 de abril, ele visitará as Filipinas, onde permanecerá até o dia 14, e terminará sua visita na Malásia, de 17 a 19, para tentar convencer os setores público, privado e organizações não-governamentais a implementarem o Plano Global para a Década de Acção sobre o tema da forma mais eficiente possível.

Todos os anos, 1,3 milhão de pessoas morrem em acidentes de trânsito em todo o mundo. E na região Ásia-Pacífico, a maioria destas mortes, ou 58%, ocorre na Ásia.

O objetivo do Plano Global de Segurança Rodoviária 2021-2030 é reduzir para metade o número de pessoas perdidas nestes acidentes até 2030.

A viagem de Todt ao Sudeste Asiático deve chamar a atenção para a urgência de prevenir estes acidentes rodoviários, que são também a principal causa de invalidez e invalidez das vítimas de desastres rodoviários.

Tailândia lidera mortes de motociclistas no mundo

De acordo com as Nações Unidas, apesar de uma queda de 12% desde 2016 no número de mortes nas estradas na Ásia-Pacífico, as taxas na região continuam elevadas. E é preciso fazer mais para evitar mortes e feridos.

A Organização Mundial da Saúde revela que o Sudeste Asiático tem a segunda maior taxa de mortes e feridos no trânsito do mundo, com 20,7 por 100 mil habitantes. Só perde para a África, que tem 26,6 para cada 100 mil habitantes.

No Sudeste Asiático, a Tailândia e a Malásia estão entre os países mais vulneráveis, com taxas de mortalidade de 32,2 e 23,6 por 100.000 habitantes, respetivamente.

Motociclista no Vietnã

Um dos casos preocupantes é o do Laos, onde o número passou de 35% entre 2010 e 2020 para 67%.

Um dos motivos seria o rápido processo de motorização nos países asiáticos nos últimos anos. Principalmente veículos de duas a três rodas. Este modo de transporte causa 40% dos acidentes no Sul da Ásia. A Tailândia tem a maior taxa de mortes de motociclistas do mundo. Na Malásia, seis em cada 10 acidentes de trânsito envolvem motociclistas.

Usar cinto, capacete e não usar celular ajuda a prevenir

O enviado especial da ONU também chama a atenção para equipamentos de segurança como o uso de capacetes. Apenas 10% das crianças transportadas em motocicleta utilizam o acessório, o que reduz o risco de morte em 42% e de lesões em 69%.

Jean Todt afirma que o Sudeste Asiático enfrenta uma tragédia nas estradas, mas que o problema tem solução que combina aplicação de políticas e educação. O enviado especial lembra o que todos podem fazer ao entrar em um veículo, como usar cinto de segurança, capacete, não dirigir embriagado ou sob efeito de qualquer droga, reduzir a velocidade e não usar celular para enviar mensagens enquanto estiver atrás do veículo. roda.

Um estudo do Banco Mundial revela que os desastres rodoviários provocam um círculo vicioso de pobreza, desde gastos com medicamentos até à perda de mobilidade, capacidade produtiva e danos materiais.

Dispositivos móveis são a principal porta de entrada para a internet

Esta conta seria de 1,7 biliões de dólares por ano e custaria até 5% do Produto Interno Bruto, PIB, dos países envolvidos.

Só na Tailândia, se os acidentes fossem reduzidos em 50% num período de 24 anos, o país poderia obter um rendimento adicional equivalente a 22,2% do PIB nacional.



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