Apesar da emergência de saúde global devido a COVID-19 foi declarado encerrado, o vírus SARS-CoV-2 permanece em circulação, favorecendo o surgimento de novas variantes. No Brasil, a situação da Covid-19 continua preocupante, com números ainda elevados de infecções e mortes: desde janeiro deste ano, foram registrados mais de 590 mil casos e 3.500 mortes.
Os momentos mais críticos e a queda nas curvas de registros e de óbitos mostraram que o vacinação é a melhor forma de prevenção e combater formas graves da doença, mas apenas 17,65% da população recebeu as quatro doses recomendadas. Estados como São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul apresentam as maiores taxas de casos. Vale destacar que a vacina contra a Covid-19 foi incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) a partir deste ano.
E como o novo coronavírus é mutável, ou seja, está constantemente se modificando para fugir da nossa resposta imunológica, É importante que as vacinas também se mantenham em dia. A vacina de mRNA contra a Covid-19, chamada Spikevax, da farmacêutica Moderna, foi introduzida no Brasil em maio e busca melhorar a resposta imunológica contra variantes dominantes como Ômicron XBB e a cepa JN.1. Segundo o Ministério da Saúde, foram adquiridas 12,5 milhões de doses para o PNI.
A atualização foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e recomendada por entidades como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora americana, que indicou uma composição monovalente específica para maior eficácia . .
Importância da vacinação atualizada
Com o objetivo de aumentar a conscientização e o ritmo de vacinação no país, foi lançada a campanha “Vacina Brasil”, promovida pelo grupo farmacêutico Adium, representando a Moderna, em parceria com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
Durante coletiva de imprensa sobre a campanha, realizada em São Paulo, especialistas reforçaram a importância da vacinação contínua com doses atualizadas para prevenir a Covid longa e complicações graves, especialmente para garantir eficácia contra variantes emergentes do vírus.
Para Glaucia Vespa, imunologista e diretora médica de vacinas para América Latina da Adium/Moderna, o A vacina de RNA mensageiro é um marco importante na história da medicina. “Esse imunizante, além do alto perfil de eficácia e segurança, instrui a célula a estimular o sistema imunológico para combater o vírus”, explica o especialista. “É como se ensinasse o corpo a fazer o próprio remédio”, compara.
Glaucia também alertou sobre o fenômeno de normalização do coronavírus, em que a população deixa de dar importância à doença e, consequentemente, de se vacinar. Embora o cenário cobiçoso no mundo já não seja tão catastrófico como em 2020, ainda é uma ameaça à saúde públicaque causa mortes e afeta a qualidade de vida.
longa Covid
Longo Covid refere-se a sintomas que persistem quatro semanas após a infecção inicial pelo vírus. Mais de 200 sintomas podem estar associados a esta síndrome. Contudo, os mais prevalentes são fadiga extrema, falta de ar, confusão mental, dores musculares e articulares, dor de cabeça, distúrbios do sono, perda de olfato e paladarentre outros.
“Em 2024, o impacto da Covid longa será maior do que o da doença na sua forma aguda”, alerta Alexandre Naime, infectologista e diretor científico da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBIm), também presente na coletiva de imprensa .
Existem alguns fatores de risco para a doença, alguns dos quais ainda explicados pela ciência, como indivíduos do sexo feminino, idade avançada, grupos étnicos minoritários, obesidade, tabagismo, gravidade clínica, comorbidades, internação hospitalar e não vacinação ou vacinação incompleta. A prevalência global de Covid longa é estimada em 43% no geral, sendo maior em pacientes hospitalizados (54%) em comparação com pacientes não hospitalizados (34%).
Indivíduos vacinados têm um risco significativamente menor de desenvolver a doença. Assim, o A vacinação com a versão atualizada é fundamental para garantir uma proteção eficaz contra esta síndrome, que pode afetar entre 10% e 20% dos recuperados.. Isso poderia afetar entre 2,8 milhões e 5,6 milhões de brasileiros, impactando significativamente a qualidade de vida dos pacientes, independentemente da gravidade inicial da doença.
Consequências da covid-19 e do envelhecimento saudável
COVID-19 pode acelerar o declínio funcional em idosos, afetando sua capacidade de permanecer saudável. Esta é uma questão relevante para o Brasil, que ocupa o 6º lugar entre os países com maior número de idosos no mundo.
Fatores como genética, estilo de vida e idade biológica influenciam o grau de capacidade juvenil que um indivíduo mantém à medida que envelhece. É por isso, Indivíduos com 60 anos ou mais devem receber duas doses por ano da vacina contra a Covid-19 atualizada, com intervalo de seis mesesconforme orientações do Ministério da Saúde.
Recomendações de vacinação com Spikevax
A vacina Spikevax está disponível à população nos centros de saúde e está sendo direcionado principalmente para grupos prioritários, devido à sua maior vulnerabilidade.
Esses grupos incluem: pessoas com 60 anos ou mais, imunocomprometidos, gestantes e puérperas, crianças a partir de 6 meses de idadee aqueles que não foram previamente vacinados deverão receber duas doses.
Calendário de vacinação
- Bebês de 6 meses a 5 anos: Quem não foi vacinado anteriormente deverá receber duas doses
- Reforço Anual: A dose de reforço anual está disponível gratuitamente para grupos prioritários maiores de 5 anos, com intervalo mínimo de três meses desde a última dose de qualquer vacina contra a covid-19
- Pessoas imunocomprometidas a partir dos 5 anos de idade, grávidas, puérperas e idosos: Devem receber duas doses anualmente, com intervalo mínimo de seis meses entre cada aplicação
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