Considerados uma ameaça global à saúde pública pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os mosquitos podem transmitir várias doenças como dengue, malária, febre amarela, oropoche, zika e chikungunya, por exemplo. Uma maneira eficaz de impedir a mordida de mosquito e, consequentemente, infecções, é usar repelentes.
“Existem vários tipos de repelentes, com formulações diferentes, por isso é importante olhar para o rótulo do produto qual é o seu princípio ativo, onde a concentração está presente na formulação e qual é a duração de seu efeito. Esta informação é fundamental para a escolha e o uso adequados do produto ”, alerta o epidemiologista de Hermes Pardini, Laboratório do Grupo Fleury, José Geraldo Leite Ribeiro.
Segundo o médico, o repelente deve ser aplicado à pele, nas partes expostas do corpo. “Sobre as roupas, por exemplo, é possível lançar repelentes na forma de pulverizar suas próprias para esse uso. Mas essa é uma medida adicional que não dispensa a aplicação da pele exposta. Se ocorrer exposição ao sol, as pessoas devem primeiro passar pelo protetor solar e depois pelo repelente ”, explica ele.
O especialista ressalta que, de acordo com as recomendações da Agência Nacional de Vigilância da Saúde (ANVISA), os repelentes tópicos não devem ser usados em crianças menores de dois anos e, nessas duas e 12 aplicações, devem ser restritas a três vezes por dia.
A Sociedade Brasileira de Pediatria traz orientações mais detalhadas sobre o uso desses produtos em crianças entre seis meses e dois anos, além de maiores concentrações de ingrediente ativo, sempre considerando o risco de benefício.
Entre dois e seis meses, é aceitável usar apenas em situações de intensa exposição e inevitável aos insetos. Abaixo de dois meses, o uso é contra -indicado. A orientação nesses casos é usar outras medidas, como roupas mais leves, mosquitos às portas, janelas e camas.
Confira as dicas corretas do aplicativo do produto para evitar a mordida do mosquito:
• Espalhe o repelente nas áreas descobertas da pele. Na face, o uso de spray ou aerossol não é recomendado, pois pode haver inalação ou intoxicação. O ideal nesta região é usar produtos em gel ou creme
• Aplique o repelente durante o dia, de manhã cedo, no final da tarde e ao sair de casa, observando as restrições de acordo com a faixa etária. Os momentos da maior chance de mordida são de manhã cedo e no final da tarde, devido a hábitos de mosquito
• O repelente deve sempre ser aplicado por último, após o hidratante, o protetor solar e outros cremes
• Não aplique o repelente mais de três vezes ao dia. Lembrando que há repelentes que duram de 4 a 10 horas e devem ser reaplicados no final deste período. Você sempre deve estar ciente do rótulo e, se houver dúvidas, descubra com o farmacêutico
• Para dormir, uma boa opção é o repelente elétrico. A ANVISA alerta que os repelentes usados em aparelhos elétricos ou espirais não devem ser usados em locais com pouca ventilação ou na presença de alergias asmáticas ou respiratórias. Se o repelente para ambientes em forma de spray for usado, a recomendação é que seja durante o dia, quando há ventilação dos ambientes para evitar intoxicação
• O repelente deve ser reaplicado para molhar ou suar as partes descobertas do corpo
No Brasil, produtos ativos como repelentes de insetos são classificados como cosméticos e regulamentados pela ANVISA. Deet, Icaridine e IR3535 estão licenciados, disponíveis em várias formulações e marcas.
Em comum, essas substâncias têm a característica de que a duração do efeito repelente seja maior, quanto mais sua concentração no produto. Portanto, é essencial ler os rótulos e fazer as reaplicações observando as recomendações do fabricante.
Em geral, a proteção máxima é obtida com concentrações superiores a 30% DEET e mais de 20% de icaridina. Para crianças e pessoas com tendências a reações alérgicas, é essencial procurar aconselhamento médico.
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