Útero de substituição é alternativa para gestação – Jornal Estado de Minas

Útero de substituição é alternativa para gestação – Jornal Estado de Minas



Você já ouviu falar sobre o útero substituto? Esse processo ocorre quando uma pessoa carrega um bebê em nome de outra. É uma opção frequentemente procurada por mulheres que não conseguem engravidar, casais do mesmo sexo e homens solteiros que desejam ser pais. Nessa dinâmica, uma segunda pessoa assume a gravidez, ‘pegando emprestado’ seu útero para que o bebê se desenvolva até o nascimento.

Segundo a ginecologista Maria Clara Magalhães dos Santos Amaral, especialista em reprodução humana da Origen BH, a substituição do útero não é um procedimento cotidiano, mas também não é considerado extremamente raro. Ela explica que essa opção é recomendada para mulheres com malformação uterina; ou que não possuem útero, ou quando há contraindicações formais à gravidez, como fatores de alto risco que podem comprometer a saúde da mulher ou do bebê. “O útero substituto é uma alternativa valiosa. Embora não seja um procedimento realizado com frequência, oferece uma solução segura e eficaz para quem tem dificuldade para engravidar”, afirma Maria Clara.

O processo começa quando um casal heterossexual com uma das situações citadas acima deseja ter um filho, mas enfrenta obstáculos para realizar esse sonho. Após uma decisão conjunta, entre a equipe médica e os envolvidos, de que o útero substituto é a melhor opção, eles (as próprias pacientes) indicam um possível candidato. A equipe então avalia cuidadosamente as características dessa pessoa, incluindo seu estado de saúde e o fato de já ter filhos, pois alguns fatores podem impedi-la de participar do processo. “São analisados ​​vários aspectos, desde a saúde física e mental, até questões relacionadas à maternidade anterior (é obrigatório que a doadora temporária de útero tenha pelo menos um filho vivo), algumas condições podem desqualificá-la para o procedimento”, explica a ginecologista .

Só após esta avaliação inicial é que todos os envolvidos são convidados para uma consulta coletiva, onde são submetidos a uma avaliação psicológica para garantir a plena compreensão do processo e das relações envolvidas. “O fato de um bebê ser gestado por outra pessoa traz implicações para todos os envolvidos, muitas delas emocionais”, comenta Maria Clara.

O especialista esclarece que todo o acompanhamento é feito de forma bastante detalhada. Quando, do ponto de vista médico e psicológico, tudo está alinhado e o candidato é parente de até 4º grau do paciente ou casal, segue-se o tratamento padrão. Porém, caso a candidata à substituição uterina não seja parente, é necessário encaminhar solicitação ao Conselho Regional de Medicina, incluindo toda a documentação exigida com informações sobre a doadora escolhida, e aguardar a devida autorização.

Quando o processo do útero substituto é escolhido, o procedimento da medicina reprodutiva é a fertilização em vitro (FIV) – quando o embrião é formado em laboratório, com espermatozoide e óvulo, e depois transferido para o útero. A mulher que aceita carregar um bebê através de útero substituto é 100% voluntária no processo, ou seja, não pode haver nenhum tipo de transação financeira. É terminantemente proibido estabelecer qualquer tipo de relação comercial, seja financeira ou não, durante o processo. Não é permitido propor nada à gestante e quaisquer vínculos comerciais devem ser evitados. “É uma gravidez motivada pelo amor por outra pessoa. Quando percebemos que o candidato não tem condições de sustentar o processo, ele não dá continuidade”, afirma o especialista.

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