O perda auditiva induzido por barulho É uma condição geralmente relacionada a determinadas atividades profissionais. Contudo, a sua incidência tem vindo a aumentar para além do contexto laboral. Por que? Devido a uso prolongado e inadequado de fones de ouvido.
Aqueles que usam esses dispositivos principalmente em volume alto ou estão expostos a um ambiente sonoro intenso, como salas de concerto, têm maior probabilidade de ter perda auditiva.
A condição é caracterizada por uma diminuição gradual na acuidade auditiva como resultado de exposição prolongada a altos níveis de ruído. Gamers, corredores e qualquer pessoa que use fones de ouvido com frequência e em volume alto podem correr maior risco de desenvolver a doença.
É importante ressaltar que a perda auditiva nem sempre é abrupta. Na realidade, a deficiência muitas vezes começa muito antes de o indivíduo perceber que está ouvindo menos ou percebendo os sons com menos precisão. As estimativas mostram que 35% dos casos de perda auditiva no Brasil originam-se de alta exposição ao ruído.
Embora a condição geralmente seja causada pela exposição crônica a altos níveis de ruído, o contato menos frequente com sons muito altos e abruptos também pode levar a essa condição.
Neste tipo de perda auditiva, a condução do som ocorre desimpedida entre o ambiente e o ouvido, mas as células sensoriais do ouvido cócleano ouvido interno, estão danificados e não conseguem mais desempenhar suas funções adequadamente.
A cóclea é uma estrutura em forma de espiral que converte vibrações sonoras em sinais elétricos, enviados ao cérebro através do nervo auditivo. Isso é possível graças às células ciliadas sensoriais que revestem o interior da cóclea e detectam vibrações.
Porém, a exposição prolongada a ruídos altos danifica as células ciliadas da cóclea, causando danos que levam à perda auditiva gradual e irreversível, principalmente nas frequências mais altas. À medida que o tempo passa e a exposição ao ruído continua, a perda pode expandir-se para outras frequências, afetando globalmente a acuidade auditiva.
O perda auditiva induzido por barulho tende a se manifestar bilateralmente. Os principais sinais de alerta são: dificuldade para ouvir uma conversa (muitas vezes tendo que pedir para o interlocutor repetir o que disse) e necessidade de aumentar ao máximo o volume da televisão, do áudio do celular ou dos aparelhos de som ao ouvir música, por exemplo.
Ainda não há cura. A prevenção ainda é a principal medida para enfrentá-la. Em concertos e discotecas, é importante manter uma distância segura dos oradores. Já nos fones de ouvido, o volume não deve ser alto e é importante escolher modelos mais confortáveis.
Se a diminuição da acuidade auditiva já é uma realidade, a interrupção ou redução da exposição ao ruído deve ocorrer para evitar a progressão e agravamento do problema, o que impacta na qualidade de vida. Nestes casos, o acompanhamento com especialista e o uso de aparelho auditivo podem ser bem-vindos.
*Nathália Prudêncio é otorrinolaringologista, especialista em tontura e zumbido e mestre em otoneurologia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
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