Terapias multidisciplinares transformam o futuro de crianças autistas – Jornal Estado de Minas

Terapias multidisciplinares transformam o futuro de crianças autistas – Jornal Estado de Minas



Intervenções multidisciplinares podem melhorar significativamente a qualidade de vida e a autonomia das crianças diagnosticadas com transtorno do espectro do autismo (CHÁ). O tratamento, que agrega diferentes áreas da saúde como análise do comportamento aplicada (ABA), fonoaudiologia e terapia ocupacional, traz benefícios não só para o desenvolvimento das crianças, mas também para seus familiares. No entanto, o Brasil caminha lentamente no que diz respeito à qualidade de vida dos neurodivergente.

No sistema público, por exemplo, a oferta de terapias integradas enfrenta desafios estruturais, como a escassez de especialistas treinados em metodologias como a ABA, além da oferta limitada de sessões de fonoaudiologia e terapia ocupacional. O abordagem terapêuticamuitas vezes fragmentado, compromete o desenvolvimento ideal das crianças, que necessitam de um plano integrado e individualizado.

Por outro lado, no setor privado, mesmo com a cobertura obrigatória dos tratamentos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), muitas famílias enfrentam resistência dos planos de saúde, que questionam a eficácia ou limitam o número de sessões. Isto obriga muitos pais a recorrer aos tribunais para garantir o que é certo para os seus filhos.

“Em regiões mais remotas, a situação é ainda mais desafiadora. Muitas famílias não têm sequer acesso básico a profissionais especializados, tornando urgente a implementação de políticas públicas que ampliem a oferta de terapias para pessoas com TEA”, destaca a genial conselheira e terapeuta ocupacional da Genial Care, Alessandra Peres.

Por que eles são importantes?

De acordo com um estudo publicado no “Journal of Autism and Developmental Disorders”, intervenções precoces podem melhorar os resultados cognitivos e adaptativos em até 40%. Ou seja, crianças que recebem cuidados e estímulos adequados desde cedo na vida têm maiores chances de desenvolver habilidades em aspectos fundamentais, como comunicação, interação social e independência no dia a dia.

Para o terapias multidisciplinares desempenham um papel importante nesse processo, oferecendo abordagens complementares que atendam às necessidades específicas de cada criança.

A análise comportamental aplicada (ABA) é uma das intervenções mais conhecidas, sendo a ciência da aprendizagem recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para pessoas com desenvolvimento atípico. Ela trabalha na modificação de comportamentos e no desenvolvimento de habilidades por meio de reforço positivo e estratégias individualizadas.

Por outro lado, a Fonoaudiologia tem como foco a comunicação e a linguagem, auxiliando crianças que enfrentam dificuldades para se expressar ou compreender mensagens. A terapia ocupacional contribui para o desenvolvimento das habilidades motoras, da percepção corporal e de muitos outros aspectos que impactam nas atividades rotineiras das crianças.

Estas áreas, combinadas, criam uma rede de apoio que melhora a aprendizagem e o bem-estar da criança. “Quando as terapias são integradas e adaptadas às necessidades individuais, vemos um progresso que vai além das expectativas. Isso não só transforma a vida da criança, mas também proporciona alívio e esperança para as famílias”, pontua Alessandra.

O impacto no futuro

Investir em terapias multidisciplinares não é apenas uma questão de cuidado individual, mas também de responsabilidade social. As crianças que recebem apoio adequado desde cedo têm maior probabilidade de se tornarem adultos autônomos e participativosreduzir a dependência de cuidados intensivos no futuro.

Além disso, a escolha correta das terapias, clínicas e profissionais é crucial para o sucesso do tratamento. Os pais devem exigir que os especialistas utilizem métodos baseados em evidências, respeitem a individualidade da criança e mantenham um diálogo constante com a família. É importante que todos estejam confortáveis ​​com a situação e que a troca possa ser positiva.

“Garantir o acesso a essas terapias é um passo fundamental para a construção de uma sociedade mais inclusiva e preparada para lidar com a diversidade. Além disso, representa um compromisso com a desenvolvimento humanoreafirmando que cada criança tem o direito de explorar ao máximo o seu potencial.”

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