Temperatura máxima: 5 cuidados para sobreviver ao calor extremo – Jornal Estado de Minas

Temperatura máxima: 5 cuidados para sobreviver ao calor extremo – Jornal Estado de Minas



Os recentes alertas do Ministério da Saúde sobre ondas de calor extremo, reportados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), têm preocupado os brasileiros. E, junto com as altas temperaturas, vêm os cuidados para evitar desidratação, sintomas de insolação, distúrbios digestivos, como náuseas e vômitos, além de queimaduras na pele.

Mateus Malta de Moraes, médico de família da Rede Meu Doutor Novamed, traz uma série de orientações para adultos e crianças se protegerem. Alimentação, exposição solar, atividades físicas e rotina diária estão entre os temas abordados na entrevista abaixo:

  1. Qual a melhor forma de consumir líquidos ao longo do dia para se manter hidratado de forma eficiente?

A melhor forma de consumir líquidos ao longo do dia é manter sempre por perto uma garrafa de água e um aparelho que permita hidratar-se com frequência. É importante entender que a necessidade de líquidos de cada pessoa varia de acordo com algumas condições, como peso e idade, temperatura e umidade ambiental, frequência e intensidade da atividade física, número de vezes que vamos ao banheiro, entre outros fatores.

Eliminamos líquidos principalmente através da transpiração, suor, urina e fezes. Ingerimos líquidos não só pela ingestão de água, mas também por outras, como sucos, refrigerantes e leite, e também pela ingestão de alimentos sólidos e líquidos, como sopas e caldos, entre outros. A quantidade total de água ingerida incluirá a soma de todas essas substâncias.

Uma das formas mais importantes de nos orientarmos é através da sede, que nunca deve ser desconsiderada. Precisamos respeitar esse instinto de sobrevivência, tão fundamental em nossas vidas. Mas também podemos antecipar isso mantendo uma ingestão regular e frequente de líquidos.

Para muitas pessoas, beber dois litros de água por dia será suficiente. Mas temos que lembrar que, quanto maior o peso, a altura, a transpiração, a atividade física, a temperatura ambiente, menor a umidade e outras condições em que a perda de água é aumentada, maior será a necessidade de ingestão de líquidos. . Mesmo a ingestão excessiva de sucos naturais não é recomendada, preferindo a ingestão de frutas em natural.

2. Como ajustar a atividade física durante o calor intenso?

Para adequar a prática de atividade física ao calor intenso, devemos considerar a sua intensidade, o condicionamento físico e a sensibilidade de cada pessoa, além do tipo de esporte a ser praticado. Precisamos aprender a ouvir o nosso corpo e respeitar os seus limites, sem forçá-lo demais.

É interessante praticar atividades em temperaturas mais amenas, como no início e no final do dia. Graduar a intensidade do exercício de acordo com a intensidade do calor, principalmente se a atividade for ao ar livre, exposta ao sol. Devemos ter atenção redobrada ao beber água para evitar a desidratação antes, durante ou após o exercício.

No caso de atividades mais longas, seria interessante utilizar bebidas apropriadas para esse fim, como bebidas isotônicas desenvolvidas para esse fim. Devemos optar por usar roupas mais leves, de cores claras, com tecidos que permitam a eliminação adequada do suor e a ventilação. Não sobrecarregar o corpo, buscando ultrapassar nossos limites. Caso contrário, poderemos provocar um aumento da temperatura corporal, com possíveis riscos para a nossa saúde.

Se você pratica exercícios em local exposto ao sol, deve proteger a pele com protetor solar, principalmente para pessoas de pele mais clara. Para proteger os olhos e o rosto, é importante usar boné e óculos escuros. Também podemos escolher locais adequados, como parques que tenham sombra, áreas mais ventiladas, academias climatizadas, sempre que possível para cada pessoa.

É muito importante aprendermos a identificar sintomas, como tonturas, fraqueza, dores de cabeça, cãibras musculares, dores localizadas em algumas estruturas do corpo ou outros sintomas preocupantes.

3. Qual o fator de proteção solar mais adequado, mesmo longe da praia?

O tema proteção solar é muito importante para prevenir o desenvolvimento do câncer de pele. Tema abordado durante o Dezembro Laranja. A Sociedade Brasileira de Dermatologia desenvolveu recentemente um guia com muitas orientações e detalhes sobre a importância desse hábito. Nesta cartilha alertamos que os protetores solares coloridos protegem mais do que os tradicionais. E aqueles com fator de proteção solar nº 30 já funcionam bem. Mas grupos com maior sensibilidade devem utilizar fatores de 50 a 70.

Entre os grupos mais sensíveis, temos pessoas com pele, cabelos e olhos claros, pessoas com familiares com histórico de câncer de pele e pessoas que se queimam facilmente de sol, com manchas, pintas ou sardas.

É fundamental lembrar que não é só o protetor solar que é importante. Devemos utilizar barreiras físicas, como chapéus, bonés, barracas, guarda-chuvas, óculos escuros e roupas com proteção ultravioleta. Estas recomendações não são apenas para quem vai à praia, mas para todas as pessoas que estão regularmente expostas ao sol, especialmente aquelas que trabalham expostas a longas horas.

4. Por que é importante dar prioridade a alimentos leves e ricos em água durante uma onda de calor?

A ingestão de alimentos leves e ricos em água durante as ondas de calor está relacionada à necessidade de hidratação do organismo e à importância de não sobrecarregá-lo com excesso de alimentos. Nessa circunstância, o corpo precisa lidar com o calor excessivo e, ao facilitar a digestão, beneficiamos o seu funcionamento.

Comer saladas, incluindo legumes, frutas e outros alimentos mais leves, facilita a digestão. A maioria desses alimentos também é rica em água, o que contribui para o estado de hidratação do corpo, além de fornecer minerais importantes que podemos perder durante os períodos de aumento da sudorese.

Alimentos ricos em água, como melancia, pepino, alface, melão, além de outras frutas e vegetais, também ajudam a regular a temperatura corporal, refrescando o organismo.

5. Como o clima quente e seco pode afetar as vias respiratórias e quais cuidados são recomendados para evitar problemas respiratórios?

Nossas vias aéreas incluem as cavidades do nariz, boca, laringe, traquéia, brônquios, bronquíolos e alvéolos. Essas estruturas lembram uma árvore oca, que está virada de cabeça para baixo, com troncos e galhos, por onde flui o ar quando fazemos movimentos de inspiração e expiração. Em suas paredes, temos células que revestem essas vias aéreas e que possuem uma quantidade importante de muco e cílios, responsáveis ​​pela limpeza constante de todas essas vias aéreas.

A redução da umidade do ar pode reduzir o grau de hidratação das vias aéreas, dificultando a eliminação de impurezas. Como resultado, pode ser mais difícil eliminar microorganismos, partículas que causam alergias e outras substâncias nocivas. Isso pode levar a um aumento na frequência de alergias e infecções. Além disso, o próprio ressecamento pode causar desconfortos, como tosse seca e irritações recorrentes, principalmente em pessoas predispostas.

O ar seco facilita a suspensão de partículas de poeira, poluição e alérgenos, o que pode agravar quadros como asma, rinite e bronquite. Para que possamos prevenir essas condições é de extrema importância que continuemos cuidando da nossa saúde como um todo.

A ingestão de água é importante porque auxilia no nível de hidratação das mucosas. Utilizar umidificadores de água pode ser uma alternativa, pois aumenta a umidade do ar.

Os cuidados com a limpeza ambiental são extremamente importantes e devem fazer parte da rotina habitual das pessoas com alergias, como troca semanal de roupas de cama e toalhas, remoção de fungos, manutenção da limpeza e ventilação do ambiente.

A lavagem nasal passou a fazer parte da rotina de higiene dos brasileiros. E isso ajuda a manter as vias respiratórias úmidas e limpas. Pode ser realizada com seringas, sprays nasais ou dispositivos de alto fluxo, geralmente em temperatura natural ou morna, uma ou duas vezes ao dia. Precisamos ter cuidado para não deixar o líquido entrar nos canais auditivos, devido ao desconforto e ao risco de inflamação local.

Usar muito o ar condicionado pode reduzir o nível de umidade, favorecendo o ressecamento dos lábios e fossas nasais e agravando o desconforto. Outros cuidados são sempre bem-vindos, como alimentação saudável, atividade física e cuidados com a exposição solar.

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