Telescoping: fenômeno aumenta a tendência de alcoolismo entre mulheres – Jornal Estado de Minas

Telescoping: fenômeno aumenta a tendência de alcoolismo entre mulheres – Jornal Estado de Minas



O abuso de álcool entre mulheres jovens tem aumentado no Brasil, segundo dados recentes do sistema de Vigilância de Fatores de Risco do Ministério da Saúde. Entre 2006 e 2023, o abuso de álcool entre as mulheres brasileiras quase dobrou, passando de 7,8% para 15,2%. Psiquiatra e professor de medicina do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Lucas Benevides explica que, por ser uma doença complexa e multifacetada, o alcoolismo exige abordagens integradas de tratamento, antecipando fatores negativos, como pressões associadas a aspectos sociais e laborais.

Segundo Lucas Benevides, o alcoolismo apresenta diferenças significativas entre os sexos. As mulheres tendem a desenvolver dependência do álcool mais rapidamente, fenômeno conhecido como telescopagem. Segundo a especialista, os efeitos fisiológicos do álcool são mais graves nas mulheres devido às diferenças na composição corporal e no metabolismo. “As mulheres apresentam menor atividade da enzima álcool desidrogenase no estômago, resultando em maior concentração de álcool no plasma e no cérebro. Embora comecem a beber mais tarde que os homens, desenvolvem problemas clínicos mais cedo, como cirrose, cardiomiopatia dilatada e maiores danos cerebrais.”

Questões como depressão, ansiedade e experiências traumáticas, que podem prevalecer ou manifestar-se de forma diferente nas mulheres, também contribuem para esta variação. “As mulheres também podem enfrentar uma estigmatização social mais intensa em relação ao consumo de álcool, impactando negativamente na busca por tratamento”, afirma.

A psiquiatra afirma que as questões de género são fundamentais no tratamento da dependência do álcool. Segundo Lucas, as abordagens terapêuticas devem ser sensíveis às necessidades das mulheres, que podem incluir experiências de violência doméstica, responsabilidades familiares e diferenças de socialização. “Fatores como histórico de saúde mental, apoio social e cultural, bem como acesso a recursos de tratamento influenciam significativamente a jornada de recuperação”, destaca.

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Entre os instrumentos de apoio aos indivíduos com dependência do álcool estão políticas públicas voltadas à redução de danos, campanhas de conscientização sobre os riscos do álcool e programas de prevenção em escolas e comunidades. “Centros de tratamento e reabilitação, linhas de apoio psicológico e grupos de apoio como os Alcoólicos Anônimos desempenham um papel fundamental, além de políticas que oferecem apoio à saúde mental.” Ele recomenda investimento em pesquisas para entender as nuances do vício, possibilitando tratamentos mais eficazes e personalizados.

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Rede de suporte

Segundo o especialista, o apoio da família e dos entes queridos é vital na recuperação do alcoolismo. É importante abordar o assunto com empatia e sem julgamentos, incentivando a pessoa a procurar ajuda profissional e a participar de grupos de apoio familiar para orientação e apoio emocional. “Também é fundamental estabelecer limites claros e procurar manter um ambiente doméstico seguro e saudável. Oferecer-se para acompanhar a pessoa nas consultas e tratamentos pode fortalecer o compromisso com a recuperação.”



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