Surto de virose: posso ser contaminado mesmo sem ter ido à praia – Jornal Estado de Minas

Surto de virose: posso ser contaminado mesmo sem ter ido à praia – Jornal Estado de Minas



Com o surto do vírus que atingiu parte do litoral de São Paulo e Santa Catarina, muitas dúvidas têm surgido entre as pessoas: posso ser infectado mesmo sem ir à praia, apenas tendo contato com pessoas que vieram das regiões afetadas? Como evitar a contaminação?

Segundo o infectologista Marcelo Neubauer, o tipo de vírus que causou o surto ainda não é conhecido e está sendo investigado pelo Instituto Adolfo Lutz, o que ainda levanta dúvidas sobre a forma de transmissão da doença. Mas, provavelmente, segundo ele, é um enterovírus (vírus intestinal). Portanto, existem hipóteses sobre sua transmissão.

“Essa transmissão é mais provável do tipo fecal-oral, ou seja, a pessoa elimina o vírus pelas fezes e as pessoas se infectam ao ingerir água ou alimentos contaminadospor exemplo. A contaminação pelas vias respiratórias, neste momento, parece menos provável”, explica.

Um ponto importante destacado pelo especialista é que pessoas infectadas só transmitem a doença antes de apresentarem sintomas, que incluem náuseas, vômitos, cólicas e diarréia. “Com um ou dois dias de sintomas, não há mais transmissão. Mas só teremos certeza disso quando identificarmos de que vírus se trata”.

Como evitar infecções?

Marcelo ressalta que é preciso manter o máximo rigor na termos de higiene: lavar as mãos, objetos pessoais, o banheiro e, principalmente, o assento do vaso sanitário.

André Augusto Pinto, cirurgião do aparelho digestivo da clínica Gastro ABC, explica que esses vírus são comuns nesta época do ano devido ao calor e ao armazenamento inadequado de alimentos. Por isso, é fundamental tomar cuidados específicos. “Tiramos os alimentos da geladeira, deixamos fora por muito tempo, principalmente os alimentos mais sensíveis, como laticínios, leite, derivados do leite, ovos, alguns tipos de carnes e frutos do mar. geladeira por muito tempo, não coloque de volta na geladeira”, orienta.

Segundo o especialista, a aglomeração que ocorre nesse período de comemorações também contribui para o aumento de casos. “Se uma pessoa se infecta, toda vez que ela toca em algum alimento ou come alguma coisa, pode contaminar outras pessoas”, explica.

Por isso, reitera também que é fundamental garantir a refrigeração adequada dos alimentos e o consumo de água apenas de fontes seguras.

Veja outras diretrizes

  • Evitar alimentos mal cozidos
  • Traga seus próprios lanches durante viagens ao ar livre
  • Observar a higiene dos refeitórios e quiosques
  • Preste atenção extra à comida self-service
  • Não consumir gelo, raspadinhas, sacolés, sucos e água mineral de origem desconhecida

O que fazer se eu estiver infectado?

Em caso de contaminação, a recomendação é hidratar com água, sucos, isotônicos e água de coco, além de manter uma alimentação leve.

A recomendação médica é tratar os sintomas em casa, com exceção de crianças muito pequenas e idosos, que podem apresentar complicações. Os sintomas geralmente duram em média três dias.

Dicas para nadadores

Outra medida importante é ficar atento à qualidade da água do mar antes de tomar banho no litoral paulista. Você pode conferir a situação no app ou site da Cetesb.

As praias também são sinalizadas com bandeiras de acordo com a qualidade. Segundo a Cetesb, a orientação é que a população evite entrar no mar caso a praia seja classificada como vermelha, indicando condição inadequada. Também não é recomendado tomar banho de água 24 horas após a chuva.

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