Após o registro de um surto do vírus no litoral paulista, na virada do ano, foi confirmada a presença do norovírus em amostras de fezes humanas coletadas na Baixada Santista. O norovírus causa infecção gastrointestinal e os sintomas são: diarreia intensa seguida de vômitos e febre, afetando crianças, adultos e idosos. É transmitida pelo consumo de alimentos e água contaminados, contato direto com pessoas infectadas ou superfícies contaminadas, pois é capaz de permanecer nas superfícies por longos períodos.
Para minimizar os danos que os vírus podem causar nesse período de descanso e lazer, os condomínios devem tomar algumas medidas preventivas para proteger moradores e visitantes.
“São iniciativas simples, práticas e baratas que, além de protegerem os condôminos, ajudam a reduzir a carga sobre os sistemas de saúde locais”, afirma o diretor de negócios da Superlógica, empresa que fornece soluções tecnológicas e financeiras para o mercado condominial e imobiliário . no Brasil, André Baldini.
O especialista apresenta sete ações para os condomínios se protegerem contra vírus:
– Limpeza de áreas comuns: Recomenda-se reforçar a limpeza das áreas comuns com produtos que sejam desinfetantes contra vírus e bactérias. Preste atenção especial às superfícies de alto contato, como corrimãos, botões de elevadores e maçanetas. Disponibilize também álcool em gel em pontos estratégicos, como áreas de maior fluxo de pessoas e salões de festas.
– Higiene da piscina: manter níveis adequados de cloro e realizar regularmente testes de qualidade da água. Usar a piscina pode ser fonte de contágio se a área não for adequadamente higienizada. Pessoas com sintomas devem ser orientadas a evitar o uso do equipamento
– Manutenção das caixas d’água do condomínio: verifique se estão cobertos e se a limpeza está em dia. A água pode ser um meio de proliferação de contaminação
– Preste atenção ao descarte regular e adequado de resíduos:evitar o acúmulo de lixo, garantindo a coleta regular. Deve-se ter cuidado principalmente ao descartar materiais potencialmente contaminados, como lenços e máscaras.
– Uso responsável das áreas comuns: É prudente evitar aglomerações no condomínio neste período em que os vírus são mais frequentes. Se possível, estabeleça regras temporárias para limitar o número de pessoas participando de eventos em áreas comuns
Entenda por que os casos de viroses são mais comuns no verão
– Conscientização dos moradores: A informação também é essencial para a prevenção. Os residentes com sintomas devem ser incentivados a auto-isolar-se e a procurar aconselhamento médico. Boletins oficiais da vigilância sanitária, prefeitura e órgãos de saúde precisam ser distribuídos entre os condôminos. Vale reforçar também a importância de sempre lavar as mãos e consumir alimentos dentro do prazo de validade e água filtrada ou fervida.
– Rede de apoio aos condôminos infectados: o administrador da propriedade pode organizar um grupo de apoio para entregar remédios e até alimentos aos moradores que estão retidos devido a vírus
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