Suicídio entre adolescentes no Brasil cresce quase 50% em cinco anos – Jornal Estado de Minas

Suicídio entre adolescentes no Brasil cresce quase 50% em cinco anos – Jornal Estado de Minas



O Brasil vive um problema silencioso que cresce rapidamente entre os jovens, e abrir o diálogo é o primeiro passo para a prevenção. Segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, o suicídio é a segunda causa de morte entre adolescentes de 15 a 19 anos. Dados da Secretaria de Vigilância em Saúde mostram que houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade por suicídio nessa faixa etária. , entre 2016 e 2021.

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Especialistas afirmam que o problema de saúde pública é multifatorial, mas num mundo cada vez mais conectado é impossível não refletir sobre os impactos das redes sociais na ideação suicida. “O suicídio é baseado em vários fatores, incluindo sofrimento mental, condições de vida e causas ambientais. Contudo, não se sabe como cada sujeito reage às exigências da vida. As redes sociais influenciam diferentes aspectos da vida e de cada usuário de uma forma única. Portanto, podem ser um estímulo para a decisão de acabar com a própria vida, bem como uma forma de buscar uma saída melhor para o sofrimento mental”, reflete o psicanalista, professor de psicologia da Estácio BH, Leonardo Azevedo.

A psicanalista acrescenta que cada sujeito é único e o ponto central é como ele receberá e processará o conteúdo acessado nas redes sociais. “Isso está relacionado ao seu aparelho psíquico, ao seu modo subjetivo de funcionamento, então as mensagens podem ter consequências diferentes para sujeitos diferentes. Podem produzir algum alívio momentâneo ou até mesmo fornecer uma solução substancial. A rigor, não sabemos os efeitos que as redes sociais podem ter sobre cada indivíduo a curto e longo prazo. Eles podem ser reconfortantes no início, mas podem ser o motivo da decisão de se autoexterminar no momento seguinte. O aparelho psíquico é dinâmico e seu funcionamento não pode ser padronizado”, pondera.

Leonardo lembra que as redes sociais podem ser uma ferramenta para ajudar quem passa por algum tipo de sofrimento mental ou dificuldade na vida. “Assim como os grupos presenciais, as comunidades online são uma referência positiva. Mas é fundamental que a atividade ou comunidade de ajuda – presencial ou virtual – seja liderada por uma pessoa com conhecimento (não necessariamente acadêmico) e/ou experiência neste tipo de trabalho. Nas diferentes formas de organização grupal, o que importa é que seja um espaço de apoio para cada pessoa ser, falar e realizar alguma atividade que lhe é específica, a fim de encontrar uma solução para o seu sofrimento e uma nova forma de se engajar. com a vida. Porém, nada disso substitui o apoio e a orientação profissional de um psicólogo ou psiquiatra”, destaca.

Segundo o professor, quando um indivíduo manifesta o desejo de tirar a própria vida, é fundamental acolhê-lo e tratá-lo em seu sofrimento. “Isso nos dá a possibilidade de intervir e buscar uma conexão com a vida. Em parte, as redes sociais podem ser um instrumento de conexão com a vida, mas a solução também está fora do ambiente digital, nas diversas atividades sociais, na rede de apoio e na assistência profissional”.



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