SBEM esclarece 15 mitos e verdades sobre o colesterol – Jornal Estado de Minas

SBEM esclarece 15 mitos e verdades sobre o colesterol – Jornal Estado de Minas



Hoje (8) é o Dia Nacional do Colesterol, data criada para conscientizar a população sobre a importância de manter os níveis de colesterol sob controle. Embora seja essencial para o pleno funcionamento do organismo, compondo as células de diversos órgãos e atuando como precursor na formação de hormônios e vitaminas, seus níveis devem ser controlados para evitar complicações, principalmente doenças cardiovasculares.

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As doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral, continuam sendo a principal causa de morte no Brasil, com mais de 300 mil mortes por ano, e o colesterol alto, que segundo o Ministério da Saúde está presente em 40% da população brasileira , é um dos grandes vilões desta história.

Em meio a tantas informações, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) listou mitos e verdades sobre o colesterol para ajudar você a entender melhor como cuidar da saúde e combater qualquer notícia falsa. “É importante lembrar que manter-se informado e seguir as orientações médicas são passos fundamentais, e controlar o colesterol, por meio de alimentação balanceada, prática de exercícios físicos e, quando necessário, medicação, é fundamental para uma vida longa e de qualidade”, destaca o endocrinologista Márcio Weissheimer Lauria , vice-presidente do Departamento de Dislipidemias e Aterosclerose da SBEM.

Confira abaixo 15 mitos e verdades sobre o colesterol:

1. O consumo de proteínas, como ovos, aumenta o colesterol.

Mito. A principal fonte de colesterol no nosso sangue vem da síntese do próprio corpo pelo fígado ou da baixa captação de colesterol do sangue pelas células. Isto é induzido por dietas ricas em gordura saturada. Os ovos são ricos em colesterol, mas o colesterol dietético tem pouco impacto nos níveis de colesterol no sangue na grande maioria das pessoas.

2. O colesterol elevado está associado ao envelhecimento das artérias.

Verdadeiro. O LDL elevado (colesterol ruim) contribui para o envelhecimento das artérias através da formação de placas de gordura. Estas placas resultam em inflamação, oxidação e enrijecimento das paredes arteriais, reduzindo a sua elasticidade e capacidade de fluxo sanguíneo.

3. Chás de berinjela ou água ajudam a diminuir o colesterol.

Mito. Não há comprovação científica de que chás de berinjela ou água reduzam significativamente o colesterol. Portanto, não são recomendados como tratamento eficaz.

4. O colesterol elevado está associado à dieta e a fatores genéticos.

Verdadeiro. Setenta por cento do colesterol é produzido pelo fígado, mas os 30% restantes provêm da dieta e do estilo de vida. Por isso, também é importante adotar hábitos saudáveis.

5. O abacate pode aumentar o colesterol.

Mito. O abacate é rico em gordura monoinsaturada, que pode ajudar a aumentar o colesterol bom (HDL) e diminuir o colesterol ruim (LDL). Porém, deve ser consumido com moderação devido ao seu alto valor calórico.

6. Os distúrbios do colesterol devem ser rastreados na população.

Verdadeiro. A recomendação é que o rastreamento de dislipidemia, ou seja, níveis elevados de lipídios (gorduras) no sangue, seja realizado a partir dos 35 anos para homens e dos 45 anos para mulheres, ou homens entre 20 e 35 anos e mulheres entre 20 e 45 anos de idade. que apresentem um dos fatores de risco como diabetes, história prévia de doença coronariana ou doença aterosclerótica, história familiar de doença cardiovascular em homens com menos de 50 anos e mulheres com menos de 60 anos, tabagismo, hipertensão e obesidade.

7. Pessoas magras não têm colesterol alto.

Mito. Mesmo pessoas magras podem ter colesterol alto devido a fatores genéticos, o que não é tão raro quanto se imagina.

8. O excesso de colesterol pode causar ataque cardíaco e derrame.

Verdadeiro. O excesso de colesterol LDL, conhecido como “colesterol ruim”, está associado a doenças cardíacas.

9. O óleo de coco reduz o colesterol e ajuda a perder peso.

Mito. O óleo de coco é uma gordura saturada e pode aumentar o colesterol. Além disso, é altamente calórico e não contribui para a perda de peso.

10. Os medicamentos para baixar o colesterol devem ser suspensos após algum tempo de uso, pois podem causar problemas de saúde.

Mito. A manutenção ou descontinuação de medicamentos para controle do colesterol deve ser discutida com um médico. Muitos pacientes necessitam do uso contínuo para obter benefícios na prevenção de doenças cardiovasculares e estudos clínicos atestam a segurança do uso prolongado desses medicamentos.

11. Os medicamentos para baixar o colesterol não são seguros para os idosos.

Mito. Estudos mostram que esses medicamentos são seguros e benéficos para os idosos quando devidamente indicados.

12. Dietas que cortam carboidratos podem aumentar o colesterol.

Verdadeiro. Se os carboidratos forem substituídos por gorduras saturadas, como é comum em algumas dietas, o colesterol pode aumentar.

13. Suplementos contendo ômega 3 são saudáveis ​​e devem ser usados ​​para prevenir doenças cardiovasculares e diminuir o colesterol.

Mito. Uma dieta rica em ômega 3 demonstrou benefícios cardiovasculares, mas isso não foi comprovado com o uso de suplementos de ômega 3. Na verdade, esses suplementos podem até aumentar o colesterol ruim.

14. A redução excessiva dos níveis de colesterol no sangue pode levar à demência devido à falta de colesterol nas células.

Mito. Estudos indicam que a redução dos níveis de colesterol é segura, mesmo em níveis muito baixos. As células do nosso corpo estão preparadas para produzir o seu próprio colesterol sem depender do colesterol no sangue. Por outro lado, o não tratamento do colesterol elevado, especialmente em pacientes com alto risco cardiovascular, está associado a alguns tipos de demência.

15. As crianças também podem ter colesterol alto.

Verdadeiro. Portanto, a partir dos 10 anos, toda criança deve fazer um exame que verifica regularmente os níveis de colesterol no organismo, seguindo as orientações do pediatra. Se elevado, um endocrinologista deve ser consultado para definir o risco cardiovascular individual e planejar o tratamento adequado.

Fonte: Departamento de Dislipidemias e Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM)



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