Saúde sexual: por que é importante cuidar? – Jornal Estado de Minas

Saúde sexual: por que é importante cuidar? – Jornal Estado de Minas



Sinônimo de prazer, o sexo é uma das formas mais íntimas e satisfatórias de conexão humana. Porém, o que à primeira vista parece simples envolve uma série de complexidades que exigem atenção e cuidado para ter uma vida sexual verdadeiramente prazerosa. No Dia Mundial da Saúde Sexual, comemorado nesta quarta-feira (4), é fundamental refletir sobre a importância do tema para o bem-estar. Afinal, os cuidados diários podem fazer toda a diferença nessa área da vida.

“Para manter uma vida sexual saudável é fundamental considerar tanto os aspectos físicos quanto os emocionais. O sexo não é apenas uma atividade física, mas envolve também uma intensa troca de emoções. vidas, podemos cultivar a sexualidade plena”, afirma Jônatas Lima de Bem, especialista em sexualidade e supervisor médico do Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” (Cejam).

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Inicialmente, o sexo é uma atividade que requer energia, utilização dos músculos e aceleração do metabolismo, portanto, o corpo precisa estar preparado para essa demanda. E o exercício físico pode ser um grande auxiliar. “A prática regular de exercício físico contribui para a produção de hormônios, fortalecimento muscular e redução da gordura corporal, elementos essenciais para um bom desempenho sexual no âmbito físico”, orienta a profissional.

No caso de corpos com anatomia feminina, a atividade física também pode resultar em maior desejo sexual, orgasmos mais intensos e melhor lubrificação durante o ato. Em corpos com anatomia masculina, os benefícios incluem aumento da libido e melhora da função erétil.

Cuidar do peso também deve ser levado em consideração, pois, em alguns casos, a obesidade pode acarretar dificuldades cardiovasculares e alterações no metabolismo dos hormônios sexuais, afetando diretamente o desempenho. “Outros fatores, como hipertensão, colesterol alto, alcoolismo e tabagismo, merecem atenção especial porque impactam negativamente a todos. Porém, essas condições podem causar danos vasculares que comprometem principalmente a função erétil do pênis”, explica o especialista.

Mas, um físico saudável não adianta nada se o lado emocional for negligenciado. Na verdade, a saúde mental desempenha um papel igualmente importante na qualidade da vida sexual. Assim, autoestima, percepção corporal e segurança emocional são apenas alguns dos fatores que também podem determinar a qualidade no sexo. “A mente exerce um poder incrível sobre o corpo. Se uma pessoa está emocionalmente perturbada, estressada ou ansiosa, isso pode impactar diretamente na sua vida sexual, mesmo que ela pense que não”, observa Jônatas.

A especialista ressalta que traumas emocionais, depressão e ansiedade podem interferir na libido e no desempenho sexual, se não forem tratados adequadamente. “A psicoterapia e a prática de atividades, como ioga e meditação, ajudam a cuidar da saúde mental, o que, por sua vez, melhora a sexualidade”, afirma.

E os cuidados não param por aí, pois aliar essas práticas a uma boa higiene do sono potencializa ainda mais os resultados. Um estudo publicado em 2023 no “Journal of Psychosomatic Research”, da Universidade de Rochester (EUA), revela que pessoas que sofrem de insônia correm maior risco de desenvolver problemas sexuais, sendo as mulheres as mais afetadas. “O sono é essencial para o equilíbrio hormonal, o que influencia diretamente na libido. Uma noite mal dormida pode resultar em cansaço e estresse, afetando negativamente o desejo sexual.”

Acompanhamento médico

Outros aspectos fundamentais do autocuidado incluem o uso de preservativos internos ou externos e o acompanhamento médico regular. A realização de exames periódicos é fundamental para a detecção precoce de infecções sexualmente transmissíveis (IST) e outras condições que podem impactar a saúde sexual.

Pensando nisso, Jônatas orienta sobre os principais exames e cuidados médicos que devem ser considerados:

  • Testes regulares de HIV: essencial para monitorar a saúde sexual e garantir o diagnóstico precoce, permitindo intervenções mais eficazes e melhor controle da condição
  • Testes periódicos para clamídia, gonorreia e sífilis: A detecção precoce destas infecções é essencial para um tratamento rápido e eficaz, prevenindo complicações e transmissão para outras pessoas
  • Imunização para HPV e hepatite A e B: A vacinação é uma medida preventiva vital, especialmente contra o HPV, um vírus sexualmente transmissível ligado a vários tipos de cancro, incluindo o cancro do colo do útero
  • Esfregaço de Papanicolaou para pessoas com útero: deve ser realizada a partir dos 25 anos para detecção precoce do câncer do colo do útero
  • Mamografia para pessoas com seios: A partir dos 50 anos, ou conforme orientação médica, a mamografia é fundamental para a detecção precoce do câncer de mama
  • Rastreamento do câncer de próstata para pessoas com pênis: Recomenda-se iniciar o rastreio a partir dos 40 anos, permitindo a deteção precoce



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