Quatro fatores que influenciam o envelhecimento agudo da pele – Jornal Estado de Minas

Quatro fatores que influenciam o envelhecimento agudo da pele – Jornal Estado de Minas



De repente você se olha no espelho e vê uma pessoa idosa: de onde vieram aquelas rugas? E aquelas olheiras que não estavam lá ontem? “Calma, pode haver um motivo para um envelhecimento mais rápido. Situações inflamatórias, quando há um aumento repentino de radicais livres como infecções, estresse emocional, luto ou doença, podem afetar rapidamente a pele. Ou nada disso e simplesmente envelhecemos”, explica a cirurgiã plástica, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Beatriz Lassance.

“A primeira coisa a fazer é conversar com aquela pessoa no espelho. Há quanto tempo você não se olha dessa maneira? A vida é muito ocupada, muitos problemas? Você não reservou um tempo para autocuidado, hidratante ou protetor solar pela manhã? Você tem bebido água? pergunta Beatriz. O médico dá algumas explicações e aponta soluções.

Comida

O primeiro ponto para entender o envelhecimento mais rápido é observar os hábitos de vida, principalmente em relação à alimentação. “Carboidratos simples como o açúcar são rapidamente digeridos e absorvidos, chegando na forma de glicose no sangue, que é o que chamamos de glicemia. São carboidratos com alto índice glicêmico. A glicose deve ser retirada imediatamente do sangue, pois não pode alterar o sangue de forma alguma. E uma grande operação de guerra começa a resolver isto. Nos picos elevados de glicemia, mesmo que por pouco tempo, a reação do organismo contra essa glicose é tão poderosa que, além dessa forma normal de reduzir os níveis de glicemia, são necessárias enzimas, que não são as usuais, para ajudar na o processo, que gera a produção de radicais livres. Muitos deles. Na pele, o excesso de radicais livres pode danificar o DNA celular, causando menor atividade celular, menor produção de colágeno e fibras elásticas, menor atividade das células de defesa, menor poder de cura e até maior tendência ao câncer de pele”, explica. o médico.

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E ainda, se tudo isso não bastasse, a glicose reage com as proteínas do corpo, o que é chamado de glicação, segundo o especialista. “A glicação das proteínas é agravada pela presença de excesso de radicais livres. A glicose pode “grudar” na hemoglobina (hemoglobina glicada do último exame), na gordura, no DNA e também no nosso querido colágeno. No curto prazo, estes efeitos são muito visíveis. Depois de um fim de semana comendo demais, tipo jaca, bebendo bebidas alcoólicas e muitos doces, acordamos inchados, com olheiras e até alguns quilinhos a mais”, afirma o médico.

Fatores externos

Na pele, além dos fatores endógenos como aumento de radicais livres e glicação, existem fatores externos. O maior vilão, nesse sentido, é o sol. Beatriz explica que a pele exposta ao sol sofre um aumento repentino na quantidade de radicais livres, que têm a função de provocar defesas contra o efeito dessa radiação, como espessamento da derme, aumento da produção de melanina (pigmento que impede a exposição solar penetração de raios na pele), glicação, perda de elasticidade da pele, representada como rugas, manchas e flacidez. “Isso se chama fotoenvelhecimento. O estresse oxidativo é tão grande que danifica o DNA e favorece o aparecimento do câncer de pele”, afirma o médico.

Fumar

“Os cigarros reduzem a circulação sanguínea em pequenos vasos da pele. Além disso, foram encontradas proteínas glicadas na fumaça do cigarro que vão direto para a corrente sanguínea e refletem diretamente na pele”, enfatiza o médico.

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Estresse

O estresse psicológico está ligado ao aumento do estresse oxidativo: aumenta a produção de cortisol. “Esse hormônio sinal de alerta está ligado a uma maior produção de radicais livres e à diminuição da produção do sistema antioxidante. Isso ‘inflama’ e ‘desinflama’, ‘incha’ e ‘desinflama’ compromete as fibras da pele, gera efeito cumulativo de radicais livres e glicação de fibras colágenas e elásticas e predispõe à flacidez e ao envelhecimento”, afirma a especialista.

O que fazer?

“O primeiro passo é respirar, olhar-se com amor, como se fosse um amigo seu no espelho. Autocompaixão é a palavra. A combinação de fatores pode reduzir o estresse oxidativo em todo o corpo e até na pele”, afirma o médico. “Quanto à alimentação, comece a se preocupar com o que você come. Pesquisar o índice glicêmico dos alimentos é fácil, muitas informações estão disponíveis na internet. Evite alimentos com alto índice glicêmico, como açúcar refinado, farinha branca, álcool. E, sorrindo, faça escolhas saudáveis ​​e deliciosas. Pequenas mudanças podem fazer uma grande diferença”, acrescenta. “Pedir ajuda a um nutricionista é um ótimo começo. Uma tendência que acredito hoje é a nutrição comportamental, que fala sobre alimentação, prazer em comer, consciência na hora de comer”, explica.

Para diminuir o inchaço, o médico diz que o melhor a fazer é beber muita água. “Tomar diuréticos não ajuda em nada, sobrecarrega os rins, pois o corpo precisa desse excesso de água para ‘esvaziar’”, afirma.

Outra ação que ajuda é a prática de exercícios físicos. “Entenda também que é o maior estimulante do nosso sistema antioxidante. O exercício provoca a produção de radicais livres, mas para se proteger, o corpo produz antioxidantes naturais numa escala muito maior, que protegem todo o corpo destes radicais livres. Portanto, quem pratica atividades físicas tem menores chances de doenças cardiovasculares, hipertensão, doenças neurológicas degenerativas e vive mais”, explica. “Movimente-se mais, vá aos parques, conheça lugares diferentes, visite amigos, esqueça as escadas rolantes, suba escadas, caminhe. A atividade física funciona em qualquer intensidade, movimentar-se mais vai deixar você mais disposto a progredir para a prática de exercícios físicos”, destaca.

Outro potente antioxidante é o sono. O especialista defende que pacientes com insônia apresentam maior estresse oxidativo. “Nossa avó já falava sobre sono de beleza, dormir faz perder peso, crescemos enquanto dormimos. Sim, tudo isso é verdade, um sono reparador e de boa qualidade é antioxidante. Se necessário, procure ajuda profissional”, diz ela.

Como muitas vezes é impossível acabar com o estresse, o médico afirma que quimicamente é preciso encontrar formas de interromper a produção de cortisol e aumentar a serotonina e as endorfinas. “Está mais do que comprovado que a meditação reduz o estresse oxidativo globalmente. Escolha uma atividade, de preferência uma que utilize energia, que mantenha seu cérebro pensando em algo diferente da sua rotina. Dança, tênis de praia, luta, música. A TV é muito passiva, evite”, sugere.

Por fim, a médica reafirma a importância de iniciar e manter uma rotina de cuidados com a pele. “Limpe e hidrate a pele antes de dormir e aplique protetor solar pela manhã. Que simples. Obviamente temos uma infinidade de princípios ativos, cremes e tecnologias que podem ajudar nessa desintoxicação e combater o envelhecimento da pele, mas medidas simples já fazem muita diferença”, explica a médica.

“E procure um especialista. Quanto melhor for o metabolismo e a qualidade do colágeno, mais eficaz será qualquer procedimento estético. A chave para procedimentos estéticos é a estimulação do colágeno. Paciente com estilo de vida saudável com alimentação balanceada, praticante de atividades físicas, qualidade de sono adequada, possui células com melhor metabolismo, capazes de responder melhor a qualquer estímulo. Mas a preocupação não deve ser apenas com a pele. Pense no seu estilo de vida: disso depende a boa qualidade da sua pele”, ensina o cirurgião plástico.



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