Com a chegada do verão e das férias escolares, é comum que as famílias planejem uma ida à praia. Mas, se você tiver bebê pequenoé preciso seguir algumas recomendações para que a viagem não se transforme em uma preocupação.
Não existe idade mínima para levar criança à praia, mas é importante tomar precauções para proteger as crianças. pele sensível das crianças. A recomendação é evitar levar bebês menores de seis meses, mas caso a família decida passear mesmo assim, eles devem ser mantidos longe da luz solar direta.
Outro ponto é que os bebês só devem ir à praia nos horários de menor radiação solar, ou seja, antes das 10h e depois das 16h. E o exposição solar Não deve durar mais de 15 minutos. “É importante manter o bebê sempre na sombra, usar roupas que cubram o corpo, usar chapéu de aba larga e óculos escuros para essa faixa etária”, orienta o pediatra Thomaz Bittencourt Couto, professor de medicina da Faculdade de Ciências da Saúde Albert Israelita . Einstein.
1. E o protetor solar?
O uso de protetor solar Não é adequado para crianças menores de seis meses. Nestes casos, as crianças devem usar roupas específicas com fator de proteção aplicado no tecido (preferencialmente de mangas compridas). O ideal é buscar a sombra de quiosques ou árvores, pois proporcionam mais proteção que o guarda-chuva. “Se necessário, pode-se aplicar uma quantidade mínima de protetor solar em pequenas áreas expostas do bebê, como rosto e mãos”, orienta Thomaz.
Quem já completou o sexto mês de vida pode usar protetor com filtro físico. Também conhecido como protetor solar mineral, é um produto que contém em sua formulação ingredientes como dióxido de titânio e óxido de zinco, minerais capazes de refletir e dispersar o protetor solar. raios ultravioleta com menor risco de causar irritação na pele sensível da criança. “O protetor solar deve ser reaplicado a cada duas horas ou após nadar ou suar”, lembra a pediatra.
2. Cuidados com a alimentação
É extremamente importante garantir que seu bebê esteja bem hidratado e tenha acesso a alimentos seguros na praia. Uma boa dica é levar de casa o que ele costuma comer. “Essa é uma boa prática para evitar riscos de contaminação. No caso de crianças um pouco mais velhas, caso os pais optem por consumir alimentos em quiosques, é fundamental garantir que os mesmos sejam preparados e armazenados de forma higiénica para evitar infecções alimentares”, alerta Thomaz.
A hidratação precisa ser constante. “É fundamental oferecer líquidos regularmente. A amamentação deve ser continuada conforme a necessidade e, para os bebês que já consomem outros alimentos, deve-se oferecer água com frequência”, alerta a pediatra. Tanto a água mineral, de preferência engarrafada, quanto a água de coco, por exemplo, valem a pena.
3. Areia: zona de perigo
A areia da praia pode esconder alguns riscos, especialmente para as crianças pequenas. É aqui que, por exemplo, as larvas que causam a animal geográfico (larva migrans cutânea), proveniente de fezes de animais. “Após a exposição à areia é fundamental limpar bem a pele com água limpa”, enfatiza.
Os responsáveis também devem ficar atentos à ingestão de areia por crianças, pois esta também pode ser via de contaminação por parasitas. O ideal é que os bebês brinquem supervisionados e em alguma superfície, como lençóis, cangas ou toalhas.
Insetos como abelhas e mosquitos também podem estar entre os grãos da praia. É por isso que, além de garantir que não haja resíduos de alimentos perto da criança, o uso de repelente é recomendado. Segundo o pediatra do Einstein, esses produtos podem ser usados em bebês a partir dos dois meses de idade, conforme recomendação da Academia Americana de Pediatria (AAP).
A orientação é aplicar o repelente após o protetor para garantir a eficácia de ambos os produtos. Também vale a pena utilizar barreiras físicas, como mosquiteiros.
4. Cuidado ao nadar no mar
Outra dúvida recorrente é se você pode ou não entrar na água do mar com seu filho. Segundo Thomaz Couto, embora não haja uma recomendação formal sobre isso, a maioria dos pediatras sugere evitar nadar no mar antes dos seis meses devido ao risco de exposição a patógenos na água. Entre os seis e os 12 meses, os pais podem levar o filho ao mar, mas sempre com cautela, principalmente devido à risco de hepatite Apois a vacina só é aplicada após 12 meses.
A partir de um ano os banhos de mar são permitidos, mas é importante fiscalizar constantemente e garantir que a água esteja livre de sujeiras visíveis. Busque informações sobre a qualidade da água nas praias da região onde você está. Estados como São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro publicam boletins com frequência.
Recomenda-se o uso de fraldas especiais para natação para evitar contaminação e proporcionar mais conforto ao bebê, pois são projetadas para não inchar na água e conter fezes.
5. O que levar?
Para garantir a segurança do seu bebê na praia, saiba o que não pode faltar:
- Alimentos frescos e água mineral
- Toalhas/toalhas para o bebê sentar e outra para secá-lo
- Fraldas de piscina para deixar seu filho mais confortável
- Chapéu com aba larga
- Óculos de sol
- Biquíni ou sunga de cores vibrantes
- Trocas de roupa (ambas com proteção UV e algodão)
- Protetor solar
- Repelente
- Brinquedos
- Piscina inflável pequena
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