Prêmio de dermatologia inclusiva recebe candidaturas até 18 de agosto – Jornal Estado de Minas

Reforçando a frente de estudos e avanços na dermatologia e visando ampliar o acesso ao conhecimento e às agendas de diversidade, equidade e inclusão, o Grupo L’Oréal no Brasil, por meio de sua divisão Beleza Dermatológica – La Roche-Posay, Vichy, CeraVe e SkinCeuticals – e o serviço L´Oréal Research & Innovation, realiza a primeira edição do prêmio Dermatologia + Inclusiva. As inscrições podem ser feitas online até 18 de agosto.

O prêmio, no valor total de R$ 200 mil, será concedido por meio de quatro prêmios individuais de R$ 50 mil e os vencedores serão divulgados em novembro. Para participar, o candidato deve ter curso superior completo e não necessariamente ser dermatologista. Pode se inscrever qualquer pessoa que esteja realizando pesquisa científica translacional e que demonstre contribuição à área da dermatologia, incluindo pesquisadores de diversas áreas do conhecimento, como ciências exatas e biológicas, focadas na pele e nos cabelos de pessoas negras.

Este prêmio faz parte do programa Dermatologia + Inclusiva, que tem três pilares: projeção – ampliar a discussão e a relevância da agenda por meio de uma comunidade de médicos de referência; equidade – aprofundar conhecimentos, visando a excelência no atendimento ao paciente por meio de parceria com a Skin of Color Society (SOCS), organização profissional internacional que promove a conscientização por meio de pesquisa, educação, orientação e defesa; e ciência – promover o avanço das pesquisas sobre pele, couro e fibra capilar de pessoas negras.

Por meio da iniciativa, o Grupo L’Oréal no Brasil deseja ampliar a ciência e o conhecimento sobre todos os tons e tipos de pele e cabelos, a fim de tornar a dermatologia cada vez mais inclusiva no país e estimular pesquisas que contribuam para o avanço do estudo da dermatologia. questões da população negra em quatro territórios: fotoproteção e hiperpigmentação, acne e pele oleosa, barreira cutânea, couro e fibra capilar.

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Para garantir imparcialidade e justiça, a seleção dos quatro vencedores do prêmio será feita por um comitê multidisciplinar de especialistas do Brasil e do mundo, que analisará os projetos com base em seus critérios técnicos. O júri é composto por Jaqueline Goes, médica biomédica, mestre em biotecnologia em saúde e medicina investigativa e doutora em patologia humana, Sérgio Schalka, dermatologista graduado e pós-graduado pela Faculdade de Medicina da USP, Patrícia Maia Campos, farmacêutica com mestrado e doutorado em da Universidade de São Paulo, Marco Rocha, dermatologista, mestre e doutor, e Francisca Regina, professora de dermatologia da Universidade do Estado do Pará e secretária-geral da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Cenário da população negra no Brasil

O Brasil é um país diversificado – 55 dos 66 tons de pele mapeados ao redor do mundo e todos os oito tipos de cabelo identificados globalmente são encontrados. Dermatologistas, cientistas e a indústria cosmética precisam estar atentos às necessidades de desenvolvimento de soluções que atendam a todos de forma adequada.

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Pesquisa realizada pelo Grupo L’Oréal no Brasil sobre diversidade, equidade e inclusão em dermatologia revelou que 44% deles se sentem parcial ou pouco preparados para diagnosticar e tratar todos os tipos e tons de pele e cabelos, dado que demonstra a necessidade de ampliar o conhecimento sobre as especificidades da pele e dos cabelos das pessoas negras, que representam cerca de 56% da população brasileira, cerca de 120 milhões de pessoas.

“No Brasil, temos 55 tons de pele na nossa população e não podemos generalizar que todos os tipos de pele negra são iguais. Cada fototipo e curvatura capilar possui características distintas, por isso temos o compromisso de ampliar nosso conhecimento sobre a pele e os cabelos das pessoas negras e, desta forma, contribuir para a inclusão dessa população também por meio da dermatologia”, afirma o diretor-geral da da divisão L’Oréal Beleza Dermatológica, da L’Oréal Brasil, Roberta Sant’Anna.