Poluição pode elevar o risco de crianças nascerem com paralisia cerebral

Poluição pode elevar o risco de crianças nascerem com paralisia cerebral



A exposição a níveis elevados de um tipo específico de poluente durante a gravidez pode aumentar o risco de bebés nascerem com paralisia cerebral, de acordo com um novo estudo publicado na revista Science. Rede JAMA aberta.

Foram analisados ​​dados de gravidez e nascimento de mais de 1,5 milhão de mães e crianças na província de Ontário, Canadá, de 2002 a 2017. A exposição à poluição do ar, especificamente a partículas muito pequenas rotuladas como PM 2,5, está associada a um risco maior de desenvolver a doença.

Os pesquisadores sugerem que a exposição ao PM 2,5 durante a gravidez pode promover inflamação e impactar o desenvolvimento do cérebro fetal, embora mais pesquisas são necessárias para confirmar as descobertas.

Essas partículas podem ser emitidas por diversas fontes, como escapamentos de veículos, fábricas, queima de carvão e madeira e até mesmo de algumas atividades agrícolas. A poluição por PM 2,5 é um problema comum em áreas urbanas e industriais, onde a atividade humana gera uma quantidade significativa destes elementos no ar.

Resultados e implicações do estudo

A equipe coletou dados médios semanais de concentração de PM 2,5, dióxido de nitrogênio (NO2) e ozônio (O3) de onde os participantes viviam, usando estimativas baseadas em satélites e sistemas de monitoramento no nível do solo. Além disso, foram coletadas informações sobre o número de crianças com diagnóstico de paralisia cerebral. Das crianças nascidas no período do estudo, 3.170 apresentavam a doença. Além disso, os bebês do sexo masculino enfrentaram um risco ligeiramente maior do que os do sexo feminino.

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O estudo não encontrou associações entre paralisia cerebral e exposição a NO2 e O3 durante a gravidez. Também não foi possível identificar um período específico da gravidez em que o PM 2,5 teria maior impacto.

Embora os resultados não provem categoricamente que a poluição do ar causa paralisia cerebral, os pesquisadores sugerem que a exposição ao PM 2,5 durante a gravidez é uma preocupação. Estudos anteriores também revelaram associações entre a exposição pré-natal a substâncias e outras condições neurológicas, como o transtorno do espectro do autismo (TEA) e o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).

A implementação de medidas para controlar e reduzir as emissões de PM 2,5 poderá, portanto, revelar-se crucial em termos de saúde pública. Um plano de acção, liderado por políticas governamentais, deve incluir a promoção dos transportes públicos, a regulação das emissões de gases e fontes de energia mais limpas, bem como aconselhamento às mulheres grávidas para minimizar a sua exposição a poluentes.

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