A Santa Casa de Alfenas, no Sul de Minas Gerais, acaba de iniciar a avaliação e o agendamento dos pacientes cadastrados no programa de tratamento da neuralgia do trigêmeo. Serão realizados 30 tratamentos em setembro, um benefício para quem sofre desta condição debilitante, considerada a causa de algumas das piores dores do mundo por especialistas e pacientes.
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O problema de saúde ganhou visibilidade recentemente com o caso de Carolina Arruda, 27 anos, mineira, portadora da doença, que organizou uma arrecadação online para realizar a eutanásia na Suíça, após declarar ter perdido a esperança de encontrar a cura. . Carolina foi internada na Santa Casa de Alfenas no dia 8 de julho.
As inscrições na instituição permanecem abertas para novos pacientes e, para quem ainda não se cadastrou, há tempo para participar, respeitando os seguintes requisitos: apresentar documento de identidade, comprovante de endereço, cartão SUS, comprovante de condição clínica através de laudo médico e exames recentes, ofício da secretaria de saúde do município de origem ou carta manuscrita esclarecendo que o paciente poderá vir a Alfenas por meios próprios ou com auxílio de terceiros, e laudo assinado por assistente social comprovando sua condição econômica ou outra prova de renda.
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A medida é viabilizada com apoio de emenda parlamentar e em parceria com o Colégio Sinpain e a Prefeitura de Alfenas. Serão agendadas consultas online com a equipe médica da faculdade e os participantes serão selecionados para agendar uma consulta presencial.
A Santa Casa informa que a escolha do paciente a ser incluído no programa respeita critérios clínicos e sociais, como idade, tempo de doença, estado clínico geral do paciente, intensidade dos sintomas e vulnerabilidade econômica. Para selecionar pacientes, a documentação deverá ser enviada para email solidariedade@santacasaalfenas.com.br. Não estão incluídos neste programa os pacientes que têm acesso a cuidados de saúde suplementares (planos de saúde, planos de saúde ou cooperativas).
Qual é a doença
A doença afeta o nervo trigêmeo, responsável pela sensibilidade facial, causando fortes dores em um ou ambos os lados da face. Embora pouco conhecida – pelo menos até o caso de Carolina se tornar viral – a doença é considerada comum no Brasil, com estimativa de cinco casos a cada 100 mil habitantes por ano. Tende a acontecer mais em mulheres com 50 ou 60 anos, mas pode afetar homens e outras faixas etárias.
É um caso de dor insuportável, que também se apresenta com sensação de choque na área afetada. A doença se manifesta em crises intercaladas com períodos de remissão. Mas à medida que o processo avança, estes intervalos sem dor podem tornar-se cada vez mais raros e a dor mais constante.
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Devido à sensibilidade dos nervos causada pela doença, até mesmo o toque do vento no rosto pode causar dor extrema. Certos movimentos, como falar, rir e mastigar, também podem estimular a dor, e ações simples do dia a dia, como escovar os dentes ou consumir alimentos quentes ou líquidos frios, podem desencadear crises.
O diagnóstico nem sempre é feito de imediato, principalmente se o paciente não relatar os sintomas com precisão ou se o médico não tiver conhecimento aprofundado da doença. Inicialmente, o tratamento deve ser clínico e medicamentoso, a fim de aliviar a dor. Quando estes não são mais eficientes, o paciente deve ser encaminhado para tratamentos cirúrgicos ou de radiofrequência.
*Com informações de Fernanda Tubamoto
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