Pesquisa brasileira propõe técnica para reduzir riscos da mucosite; entenda – Jornal Estado de Minas

Pesquisa brasileira propõe técnica para reduzir riscos da mucosite; entenda – Jornal Estado de Minas


Os resultados de uma experiência brasileira baseada no uso da laserterapia serão apresentados no maior congresso de oncologia do mundo, o Annual Meeting of the American Society of Clinical Oncology (Asco), que acontece em Chicago, nos Estados Unidos, nesta terça-feira (6/4). A técnica reduz significativamente o risco de mucosite em pacientes com câncer de cabeça e pescoço submetidos à radioterapia ou quimioterapia e radioterapia combinadas.

A mucosite é uma inflamação que acomete a mucosa oral e surge como efeito colateral do tratamento oncológico, gerando impactos significativos na qualidade de vida dos pacientes. A inflamação causa feridas mais fortes, como úlceras, o que pode significar a interrupção do tratamento, resultando em impacto no controle do tumor e na sobrevida do paciente.

A estomatologista Renata Ferrari, da Oncoclínicas&Co, explica que a inovação brasileira pode mudar muito a qualidade de vida de quem enfrenta os efeitos colaterais de algumas terapias no combate à doença.

“Com base nos resultados do estudo, fica claro que a terapia profilática a laser desempenhou um papel crucial na redução significativa da incidência de mucosite em pacientes com câncer de cabeça e pescoço em comparação com controles históricos. Esse achado é promissor, considerando que a mucosite afeta cerca de 70% a 90% dos pacientes submetidos à quimioterapia e/ou radioterapia nesta parcela da população oncológica. Além disso, a adesão dos pacientes ao regime de laserterapia foi impressionante, com 90% deles seguindo todas as sessões prescritas”, explica Renata.

“A incidência de mucosite grau três e grau quatro foi reduzida para 28%, um marco significativo no tratamento dessa condição debilitante”, comemora Renata.

Pedro Gravatá

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O estudo, que contou ainda com a colaboração do oncologista William Nassib William Jr e da psico-oncologista Cristiane Bergerot, ambos também da Oncoclínicas, aponta ainda que mesmo nos pacientes que desenvolveram a doença, a gravidade foi reduzida. De acordo com os dados coletados, após a adoção do protocolo elaborado por especialistas em laserterapia, uma proporção muito pequena de pacientes apresentou estágios de mucosite em que os sintomas eram graves, o que poderia levar à hospitalização e deterioração da saúde.

“A incidência de mucosite de grau três e grau quatro foi reduzida para 28%, um marco significativo no tratamento desta condição debilitante. Esses resultados destacam a eficácia e o potencial da laserterapia como uma valiosa intervenção preventiva para mucosite em pacientes com câncer de cabeça e pescoço”, destaca Renata.

A abordagem deve avançar para novas etapas, com investigação adicional por meio de ensaios clínicos randomizados, reforçando a necessidade de sua inclusão como opção terapêutica padrão.



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