Perfeição não existe: transtorno dismórfico pode levar à depressão – Jornal Estado de Minas

Perfeição não existe: transtorno dismórfico pode levar à depressão – Jornal Estado de Minas



O transtorno dismórfico corporal pode ser definido como uma preocupação exagerada com um possível defeito físico mínimo ou insignificante que pode levar à depressão, sofrimento profundo e até suicídio. Ao identificar esse comportamento, é importante que o médico acolha seu paciente e busque conscientizá-lo, bem como encaminhá-lo para um profissional de saúde mental que ofereça suporte para passar por essa tempestade.

Assumindo que a perfeição não existe, o comportamento que se traduz em exigir e procurar algo inatingível é por si só um comportamento inadequado e preocupante. Quando você procura algo inatingível, não há limites. A busca nunca será satisfeita.

Portanto, é constatação que a busca por cirurgias e procedimentos estéticos começa cada vez mais cedo. Se, por um lado, a correção de aspectos físicos desfavoráveis, que podem causar dor àquele jovem, é saudável, por outro lado, verifica-se que aspectos físicos pouco marcantes provocam, em alguns jovens, sofrimento desproporcional. A susceptibilidade às pressões dos padrões universais de beleza é maior entre os jovens e, portanto, os riscos decorrentes desta pressão tornam-se ainda mais críticos.

“Embora não haja limite de idade para a realização de uma cirurgia, existem fatores como condições de saúde física e mental que podem restringir a cirurgia e também aqueles relacionados às limitações éticas de qualquer procedimento. É fundamental pararmos com os exageros”, destaca o cirurgião plástico, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Eduardo Sucupira.

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Ele alerta para a importância de conscientizar o paciente e, ao mesmo tempo, exaltar a beleza da naturalidade. “Celebrar as diferenças, enaltecer a individualidade, exaltar as características individuais são um passo para a percepção genérica dos valores e da sua beleza”, destaca.

O paciente com o transtorno foca no desejo de perfeição relacionado a um padrão estético. É um transtorno mental que se caracteriza por afetar a percepção do paciente sobre sua própria imagem corporal, levando-o a ter preocupações irracionais sobre defeitos em alguma parte de seu corpo.

É um tipo de transtorno obsessivo-compulsivo, um transtorno de ansiedade marcado por pensamentos e rituais obsessivos recorrentes. Porém, o paciente tem alguma consciência e os rituais são uma forma de tentar se livrar dessa ansiedade. “No transtorno dismórfico não há consciência alguma, e sua preocupação está voltada para a sua imagem vista no espelho de forma distorcida e não percebida como algo interno que está diretamente relacionado à sua autoestima, confiança e segurança. observado pela preocupação excessiva com sua constituição física”, resume a psicanalista e membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro, Renata Bento.

“A escolha técnica mais adequada do ponto de vista médico nem sempre atenderá às expectativas do paciente, assim como nem sempre as expectativas do paciente encontram soluções viáveis ​​do ponto de vista técnico. Ouvir atentamente o paciente é essencial para sua satisfação. Essa é a postura ideal de um cirurgião plástico”, indica Eduardo Sucupira.



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