Pé diabético, se não tratado, pode levar à amputação dos membros – Jornal Estado de Minas

Pé diabético, se não tratado, pode levar à amputação dos membros – Jornal Estado de Minas



O diabetes é um grande problema por si só. Porém, a doença ainda pode evoluir para uma série de complicações, sendo o pé diabético uma das principais e mais graves consequências do quadro. “Pode afetar igualmente ambos os sexos, o pé diabético é uma complicação do diabetes mellitus e ocorre quando uma área machucada ou infectada nos pés, como uma bolha, frieira ou até mesmo um calo, evolui para uma ferida maior, que, se não for tratada , pode piorar e levar à necessidade de amputação”, explica a cirurgiã vascular, membro titular da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, Aline Lamaita.

Segundo o especialista, isso ocorre porque os níveis elevados de glicose no sangue, característica típica do diabetes não controlado, tornam a circulação sanguínea deficiente. Consequentemente, as células de defesa do sistema imunitário diminuem, a cicatrização e a regeneração dos tecidos são mais difíceis e os nervos periféricos, responsáveis ​​pela sensibilidade nos pés, sofrem danos.

Dessa forma, o corpo não consegue curar as feridas que aparecem no local. “Os principais sintomas desta condição incluem perda de sensibilidade nos pés, formigamento frequente, sensação de queimação nos pés e tornozelos, dor e ardor, dormência e fraqueza nas pernas”, alerta o médico.

Porém, apesar da presença de sintomas, a maioria dos diabéticos só percebe a gravidade do problema quando surge uma ferida ou infecção que não desaparece. E esse é um dos motivos que faz do pé diabético a segunda maior causa de amputações no país, perdendo apenas para os acidentes.

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“Portanto, se você tem diagnóstico confirmado de diabetes, ao notar a presença de algum dos sintomas citados, o mais importante é que você procure um médico para iniciar o tratamento, que é feito de acordo com o tipo de lesão no pé e sua gravidade. Medidas como tomar antibióticos, usar pomadas antimicrobianas no local afetado, trocar curativos diariamente e controlar o diabetes por meio de mudanças na alimentação e uso de medicamentos e insulina fazem parte do tratamento”, destaca o médico. “Em casos mais graves, pode ser necessária uma cirurgia para retirar a região afetada e promover a cura.”

Prevenir possíveis complicações também é fator essencial para o controle e tratamento da doença e pode ser feito por meio de cuidados e hábitos incluídos na rotina de quem sofre de diabetes. Por exemplo, é fundamental inspecionar diariamente os pés em busca de pequenas feridas, bolhas, áreas vermelhas, alterações nas unhas, calosidades e alterações no formato e na cor dos pés. Além disso, é importante usar apenas sapatos leves e macios que se adaptem ao formato dos pés e evitar andar descalço ou usar sandálias e chinelos.

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“Outros cuidados incluem manter a glicemia sob controle, limpar e hidratar os pés diariamente, cortar as unhas duas vezes por mês, não retirar calos e fazer movimentos circulares com os pés a cada 15 minutos para ajudar a manter uma boa circulação sanguínea nos membros inferiores”, diz Aline Lamaita. “No entanto, o principal cuidado é ir ao médico e fazer exames nos pés a cada seis meses, pelo menos. Somente um profissional especializado poderá fazer uma avaliação e dar o diagnóstico correto, encaminhando o paciente para o tratamento mais adequado.”



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