A doença de Parkinson (DP) é uma condição neurodegenerativa e progressiva que impacta diretamente nas atividades diárias dos pacientes. Em resposta a essa realidade, o projeto de extensão “Viva Melhor com Parkinson”, da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG), visa proporcionar atendimento integral e humanizado aos pacientes por meio de práticas interdisciplinares, proporcionando não apenas melhora física, mas criando também um espaço de acolhimento e convivência para os participantes. O projeto acontece todas as terças e quintas-feiras no Ambulatório de Ciências Médicas de Minas Gerais (ACM-MG).
A iniciativa, fundada em 2018, já envolveu mais de 60 acadêmicos e acompanha 40 pacientes e seus familiares. Sob a coordenação da professora do curso de Fisioterapia, Raquel Lana, a equipe multidisciplinar é formada por estudantes de fisioterapia, medicina, enfermagem e psicologia, que trabalham de forma integrada para fornecer planos terapêuticos personalizados aos pacientes.
Jonas Lúcio da Silva, paciente com diagnóstico de Parkinson há sete anos e meio, participa do projeto há mais de três anos e manifesta entusiasmo pela iniciativa: “O que eu acho importante, além da fisioterapia aqui no Ambulatório de Ciências Médicas , é a coexistência na antessala do projeto. Lá trocamos experiências. Tenho o prazer de levantar toda terça e quinta, tomar banho e vir participar do projeto”, conta Jonas, destacando.
O projeto tem como objetivo prestar atendimento integral e humanizado aos pacientes com diagnóstico de DP e outros parkinsonismos.
CMMG/ Divulgação
Segundo a professora Raquel Lana, o projeto abrange não apenas pacientes com DP, mas também cuidadores e familiares. “Eles participam tanto de atividades físicas quanto de educação em saúde”, destaca a professora.
A experiência prática para os alunos também é um destaque do projeto. Anna Vaz, estudante de fisioterapia, partilha a sua visão sobre a relevância social e académica da iniciativa: “É o primeiro contacto que temos com o paciente. Aprendemos muito, acrescenta, além disso, tem impacto social na vida dessas pessoas. Então, muito além de ser um profissional de saúde, um futuro profissional, estamos transformando vidas. Criamos um ambiente confortável e familiar para receber e acolher essas pessoas.”
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