Um estudo realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostrou que, para cada R$ 1 investido em formação, pesquisa e gestão em saúde por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS)o retorno econômico foi de R$ 3,25. A análise abrangeu o período de 2018 a 2023 e demonstrou retorno específico de R$ 3,23 em 2023.
O Proadi-SUS é uma parceria estabelecida há 16 anos entre o Ministério da Saúde e seis hospitais filantrópicos reconhecidos — Hospital Albert Einstein, Hospital Sírio-Libanês, Hospital do Coração (HCor), Beneficência Portuguesa de São Paulo, Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre –, que visa promover melhorias contínuas no Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da implementação de práticas inovadoras.
Criação de empregos e receita
O programa permite que hospitais filantrópicos utilizem recursos financeiros próprios para desenvolver projetos essenciais ao SUS. “Os hospitais calculam o valor dos impostos que não precisam pagar e utilizam esse valor para financiar iniciativas nas áreas de formação profissional, gestão em saúde, pesquisa e assistência em situações de alta complexidade, como transplantes de órgãos e cirurgias cardíacas”, diz Guilherme Schettino, diretor de Sustentabilidade e Responsabilidade Social do Hospital Einstein e representante do Proadi-SUS
O principal objetivo do estudo foi avaliar os efeitos econômicos sistêmicos decorrentes dos valores investidos por essas entidades de saúde. “Utilizando uma metodologia de análise chamada extração hipotética, o estudo analisou não apenas as atividades diretas do Proadi-SUS, mas também os efeitos nas cadeias produtivas, incluindo fornecedores e o impacto na renda dos trabalhadores”, aponta Eduardo Haddad, professor da Faculdade Doutor em Economia, Administração e Contabilidade pela USP e autor principal da pesquisa.
Os dados mostram que, ao longo de 2018 a 2023, cada R$ 1 milhão investido pelo Proadi-SUS gerou, em média, cerca de 28 empregos. Em 2023, foram criados 21.235 empregos, sendo quase 20 mil empregos indiretos criados para fornecedores. Isto demonstra a eficácia do programa na criação de empregos e o impacto positivo na economia.
Além disso, o programa gerou R$ 3,13 bilhões em valor de produção só em 2023totalizando R$ 12,4 bilhões no período. Isso reflete um multiplicador econômico de 3,2, indicando que, para cada real investido, foram gerados R$ 2,20 adicionais em benefícios para outras atividades econômicas.
Contribuições para a economia
O estudo revelou ainda que, em 2023, a iniciativa contribuiu R$ 1,49 bilhão para o Produto Interno Bruto (PIB) e R$ 6,48 bilhões no período analisado. Mesmo operando com imunidade tributária, o programa arrecadou R$ 104,92 milhões em impostos em 2023, totalizando R$ 451,73 milhões em seis anos. “Essa arrecadação demonstra a relevância do Proadi-SUS para a economia, mostrando que os recursos destinados são mais eficientes na geração de retorno econômico do que os gastos geralmente realizados pelo governo”, aponta Schettino.
As ações do Proadi-SUS têm impacto positivo em diversos setores, inclusive serviços privados de saúde, comércio, alimentação e financeiros. “A capilaridade do programa faz com que ele ative a economia como um todo, resultando na arrecadação de impostos indiretos que retornam aos cofres públicos”, explica Haddad.
A pesquisa foi realizada com base em dados contábeis fornecidos pelos hospitais participantes do programa, permitindo mensurar detalhadamente os efeitos sistêmicos do programa. A metodologia utilizada utilizou uma análise insumo-produto, que acompanha como o investimento inicial se propaga pela economia.
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