Os fatores ocultos por trás das doenças cardiovasculares

Os fatores ocultos por trás das doenças cardiovasculares



O aterosclerose é uma doença inflamatória que resulta na formação de pratos de gordura e cálcio, entre outros elementos, na parede das artérias do coraçãode cérebro e os membros inferiores, principalmente. Essas placas causam estreitamento e enrijecimento das artérias, dificultando o fluxo sanguíneo. Geralmente não apresenta sintomas até que as placas se rompam ou a artéria fique completamente bloqueada, situação que pode causar ataques cardíacos, derrames e outras complicações potencialmente fatais.

Entre as causas da doença aterosclerótica, podemos encontrar a genético e hereditáriocomo ser do sexo masculino ou ter hipercolesterolemia familiar, quando indivíduos da mesma família apresentam colesterol muito elevado desde a infância. Mas, na maioria dos casos, está relacionada com factores de risco tradicionais, como sedentarismo, alimentação inadequada, hipertensão, diabetes, hiperlipidemia, tabagismo e obesidade.

Tais condições estão intimamente ligadas ao processo natural de envelhecimento. Entretanto, sabe-se atualmente que lesões precursoras de placas de gordura (ateromas) podem surgir na artéria aorta já aos 3 anos de idade e, nas artérias coronárias, na adolescência.

Um achado científico obtido através de técnicas de imagem não invasivas do sistema vascular mostra lesões ateroscleróticas na aorta, artérias coronárias e carótidas de múmias egípcias antigas, com idade média de morte estimada em 45 anos. Estamos, portanto, perante uma doença multifatorial que, ao contrário do que já se pensava, não poupa faixas etárias.

Vários fatores

O Projeto PESA (Progressão da Aterosclerose Subclínica Precoce) reforça essa visão. A pesquisa provou que a aterosclerose generalizada tem chance de aparecer após os 40 anos de idade em pessoas saudáveis, especialmente homens, e pelo menos 50% daqueles entre 45 e 49 anos de idade têm aterosclerose vascular. Além disso, a progressão da placa foi observada em 41,5% dos pacientes assintomáticos após apenas três anos de acompanhamento.

Brasilas doenças cardiovasculares são responsáveis ​​por cerca de 30% de todas as mortes num ano e como a principal causa destas doenças é a aterosclerose, não é difícil imaginar porque é tão fatal: na maioria dos casos, o diagnóstico só ocorre em situação de emergênciaapós um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral, por exemplo.

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Fatores de risco – colesterol alto, hipertensão e diabetes – são os principais sinais da doença aterosclerótica. Pacientes com alta probabilidade de aterosclerose necessitam de avaliação por meio de exames mais específicos, como teste ergométrico, cintilografia, tomografia ou cateterismo.

Os especialistas também consideram a avaliação genética em alguns casos. A análise de diversos genes pode estabelecer critérios ou um perfil genético mais especificamente associado à doença coronariana, o que permite estabelecer métodos mais assertivos de prevenção primária e secundária, princípio atual na medicina para redução de eventos cardiovasculares.

Mas o ideal seria que toda a população fizesse o rastreio de sinais de aterosclerose, através de análises clínicas, e combatesse os factores de risco conhecidos, mantendo um estilo de vida saudável.

Prevenção contínua

Uma vez detectada a doença, os cuidados se concentram em restabelecer o fluxo sanguíneo normal na região afetada, seja com medicação e (ou) procedimentos mais invasivas, como cirurgias de revascularização, angioplastia e colocação de stents.

Mas um dos maiores inimigos da aterosclerose é o próprio paciente, pois nenhum tratamento o isentará de uma recorrência se não houver disciplina. As pessoas têm a ilusão de que, uma vez resolvida a emergência, estarão saudáveis ​​e terão uma segunda vida. E eles realmente vencem.

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Mas o propensão a doença ainda está lá. Se não houver adesão a uma rotina saudável, com atividade física, boa alimentação e uso de medicamentos prescritos – para hipertensão, colesterol alto e diabetes –, desaparece a possibilidade de uma segunda chance.

Por se tratar de um assunto de grande relevância em termos de saúde pública, há necessidade de médicos, autoridades de saúde e governamentais planejarem e promoverem ações conjuntas que possam amenizar a desinformação causada pelas diferenças culturais e sociais, permitindo que a população compreenda os problemas de saúde. doença.

Informe-se. Vale a pena conhecer melhor os inimigos ocultos do nosso coração.

* Miguel Antonio Moretti é cardiologista e diretor científico da SOCESP – Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo

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