Os avanços contra uma doença que mata muitos homens

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O cancro da próstata representa uma das principais causas de morbilidade e mortalidade no mundo e prevê-se uma duplicação global dos casos de 1,4 milhões para 2,9 milhões e um aumento de 85% nas mortes para quase 700 mil até 2040, segundo estudo publicado pela médica jornal A Lanceta.

Uma série de inovações em diagnóstico e tratamento de doenças localizadas e disseminadas são as principais armas e esperança de milhares de pacientes no combate a este tipo de doença. tumor.

No campo de exameshoje temos a ressonância magnética multiparamétrica, que nos ajuda a detectar com mais eficiência casos que os métodos convencionais não conseguem. Ele permite identificar lesões suspeitas e pode direcionar uma biópsia combinando suas imagens com as do ultrassom, auxiliando na retirada de fragmentos de áreas suspeitas com maior precisão.

O biópsia da próstata, que durante décadas foi realizada por via transretal, agora está sendo substituída pela via transperineal, o que pode reduzir o risco de complicações como prostatite aguda e necessidade de antibióticos prolongados.

No tratamento cirúrgico da doença surgiram procedimentos minimamente invasivos, como prostatectomia robótica. Essa técnica oferece diversas vantagens em relação à cirurgia convencional, incluindo menos sangramento, menos dor pós-operatória, menor tempo de internação, recuperação mais rápida e retorno mais precoce às atividades diárias.

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A precisão desta técnica com visualização do campo cirúrgico em 3D pelo cirurgião e a pinça articulada permite a retirada da próstata preservando maior quantidade de tecido saudável ao seu redor, o que resulta em resultados funcionais, como a preservação da função sexual e controle urinário. mais cedo quando comparado à técnica convencional.

As plataformas robóticas também estão ajudando no desenvolvimento de telecirurgia (cirurgia à distância). Na verdade, este ano vimos um colega cirurgião em Roma operar um paciente em Pequim para a primeira cirurgia transcontinental.

Para pacientes com tumores pequenos e menos agressivos, também temos a opção de vigilância ativa. Nele, o paciente passará por exames e consultas periódicas e poderá aguardar, mantendo sua qualidade de vida, até o momento em que seja necessária uma intervenção, seja através de cirurgia ou outros métodos, e adiar os efeitos colaterais desses tratamentos.

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Para o tratamento do câncer de próstata não disseminado, novas abordagens, como a terapia focal e a crioterapia, têm permitido tratar a doença localmente em casos selecionados, sem a necessidade de remoção ou irradiação de toda a glândula, de forma minimamente invasiva e com menos efeitos colaterais como disfunção erétil e incontinência urinária.

O terapia focal pode operar com diferentes fontes de energia térmica, entre as mais utilizadas estão o HIFU (High Intensity Focused Ultrasound), que promove aquecimento por meio de ondas de energia acústica que são transformadas em energia térmica, e a crioterapia, realizada por meio do congelamento do tumor com gás frio.

Também temos tecnologias como eletroporação irreversível, braquiterapia focal e terapia fotodinâmica em estudo. Essas técnicas, porém, ainda não são utilizadas no Brasil, mas o HIFU e a crioterapia, por exemplo, já fazem parte da lista de tratamento em vários países há alguns anos.

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No tratamento de doenças disseminadas, o uso de testes genômicosque permitem a identificação de mutações específicas no tumor, possibilitando a escolha de terapias direcionadas que aumentam a eficácia do tratamento com menos efeitos colaterais (a famosa medicina de precisão). Estes novos tratamentos são concebidos para atingir mutações genéticas específicas, factores de crescimento e proteínas que contribuem para o desenvolvimento do tumor.

Ainda no âmbito do tratamento da doença metastática, aquela que se espalha para outros tecidos, foi recentemente publicado um estudo sobre uma exame de sangue com base na quantidade de células tumorais circulantes em homens com câncer de próstata. A pesquisa avaliou amostras de sangue de homens cujo câncer se espalhou para outros órgãos.

Eles foram divididos em três grupos, de acordo com o número de células malignas circulantes. Comparando os resultados, os pesquisadores observaram que o grupo daqueles com maior quantidade de células tumorais circulantes tinha maior probabilidade de morrer e não apresentou melhora no controle do tumor mesmo com o tratamento padrão. Isso indica que quando as células malignas se espalham pelo corpo, o quadro clínico do paciente piora.

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E como o câncer de próstata tem maiores chances de cura quando detectado precocemente, quando geralmente não apresenta sintomas, a importante mensagem a ser divulgada neste Novembro Azul é: homens, mantenham seus exames em dia e cultivem bons hábitos de saúde!

A partir dos 50 anos não deixe de visitar o médico para esclarecer os exames que detectam o câncer de próstata. Caso tenha casos na família (pai, irmão ou avô), a visita deverá ocorrer após os 45 anos.

* Mauricio Cordeiro é urologista, coordenador da disciplina de Uro-Oncologia da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) e coordenador do grupo de Uro-Oncologia da Faculdade de Medicina da USP

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