Novo procedimento para combater o AVC entra no Rol da ANS – Jornal Estado de Minas

Novo procedimento para combater o AVC entra no Rol da ANS – Jornal Estado de Minas



No Brasil, são registrados cerca de 300 mil novos casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) por ano, e a inclusão da oclusão percutânea do apêndice atrial esquerdo (Faae) na Lista de Procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) promete não só reduzir os custos associados ao tratamento do AVC, mas também melhoram a qualidade de vida dos pacientes.

Causado pelo bloqueio dos vasos sanguíneos cerebrais, o AVC requer diagnóstico rápido, tratamento eficaz e identificação de possíveis causas para evitar consequências graves. Assim, a adoção da Faae representa um avanço no tratamento dos pacientes e reforça o papel das novas práticas médicas no combate a esta condição.

Segundo o cardiologista Airton Arruda, diretor da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI), um paciente com AVC perde cerca de nove anos de vida devido às limitações impostas pela doença. Além da mortalidade, a morbilidade associada ao AVC, caracterizada pela taxa de hospitalização e complicações subsequentes, representa uma das principais causas de incapacidade prolongada.

O cardiologista explica que 70% dos custos relacionados com o AVC são indiretos, refletindo despesas suportadas pelos pacientes e seus familiares. Mudanças profundas na vida diária, perda de produtividade e necessidade de cuidados contínuos destacam a complexidade da doença num contexto social e económico.

“Além dos custos imediatos com internações e medicamentos, as doenças cerebrovasculares resultam em uma série de mudanças na vida dos pacientes e de seus familiares: desde a perda de produtividade até a demanda por cuidadores e as repercussões na estrutura familiar. No contexto do Brasil, esses custos repercutem de forma devastadora”, destaca Airton.

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A fibrilação atrial (FA), a arritmia cardíaca mais comum – especialmente entre os idosos, aparece como um importante fator de risco para acidente vascular cerebral. Um em cada três indivíduos terá FA durante a vida. Dados apresentados pela Sociedade Europeia de Cardiologia mostram que por cada 100 pessoas com esta condição, aproximadamente oito podem ter outro evento isquémico devido a coágulos, enquanto cerca de 1,5 podem sofrer hemorragia cerebral resultante do uso de anticoagulantes. Além disso, a taxa de mortalidade destes pacientes é significativa, chegando a quase 15 em cada 100.

Apesar da eficácia dos anticoagulantes na prevenção do acidente vascular cerebral, as suas potenciais complicações hemorrágicas requerem alternativas terapêuticas. A técnica Faae surge como solução para salvar vidas. Este procedimento minimamente invasivo representa uma solução para pacientes com risco de sangramento – reduzindo a dependência de anticoagulantes e, consequentemente, a incidência de acidente vascular cerebral e morte relacionada.



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