A seleção de análises científicas por gênero é uma tendência de mapear fatores de risco específicos e evitar resultados graves. Nessa linha, estudos na área de cardiologia já comprovaram que as mulheres têm maior probabilidade de morrer de ataque cardíaco e agora, nova pesquisa divulgada no congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC) aponta que mulheres diagnosticadas com endometriose presente 20% mais risco de ter um acidente vascular cerebral e 35% de ter um infarto agudo do miocárdio.
O estudo utilizou dados de cerca 300 mil dinamarqueses de 1977 a 2021 e comparou pacientes com endometriose, doença inflamatória que causa dores intensas durante o período menstrual, e um grupo controle sem a doença. O período de acompanhamento dos participantes variou entre 16 e 45 anos.
“Durante décadas, as doenças cardiovasculares foram consideradas uma doença masculina e os factores de risco foram considerados a partir de uma perspectiva masculina, incluindo a disfunção eréctil nas directrizes sobre avaliação de risco, por exemplo. No entanto, uma em cada três mulheres morre de doença cardiovascular e uma em cada dez mulheres sofre de endometriose“, disse, em comunicado, a autora do estudo, Eva Havers-Borgesen, membro do Hospital Universitário Rigshospitalet Copenhagen.
Na análise de complicações combinadas, o estudo contatou uma probabilidade 20% maior que pacientes com endometriose sofreram ataque cardíaco e derrame em comparação com mulheres sem a doença. Ao analisar os resultados, foi encontrada uma alta taxa de risco de 20% para acidente vascular cerebral e 35% para ataque cardíaco.
“Nossos resultados sugerem que talvez seja hora de considerar rotineiramente o risco de doenças cardiovasculares em mulheres com endometriose”, disse a pesquisadora.
Outros riscos para o coração de uma mulher
Os investigadores também encontraram consequências secundárias da endometriose e a condição também foi associada a um risco aumentado de arritmias e insuficiência cardíaca.
Os resultados convergem com exames que indicam relação entre sistema cardiovascular, endometriose e mecanismos ligados a outras doenças.
“Sugerimos que as mulheres com endometriose sejam submetidas a uma avaliação de risco para doenças cardiovasculares. Agora é hora de os fatores de risco específicos das mulheres, como a endometriose, mas também o diabetes gestacional e a pré-eclâmpsia, serem considerados nos modelos de previsão de risco cardiovascular”, disse Eva.
Sintomas de endometriose
A endometriose é uma doença inflamatória que afeta aproximadamente 190 milhões de adolescentes, mulheres e pessoas com útero no mundosegundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS)e é uma condição crônica que causa dor intensa durante a menstruação.
Neste, as células do tecido que reveste o útero, o endométrio, não são expelidas no fluxo menstrual e fazem um movimento inverso, retornando e caindo nos ovários ou na cavidade abdominal.
Além das cólicas intensas, os seguintes sintomas são: dor durante a relação sexualsangramento intestinal e urinário, náusea, inchaço abdominal e fadiga. Uma das principais consequências é a dificuldade em engravidar e ainda há casos de infertilidade.
O tratamento envolve analgésicos, antiinflamatórios e medicamentos hormonais, como anticoncepcionais. Em episódios mais graves, é indicada cirurgia para retirada dos tecidos.
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