Microbiota intestinal é afetada por depressão e ansiedade – Jornal Estado de Minas



Conhecido como segundo cérebro, o intestino é o único órgão que não depende do sistema nervoso central para ditar o que deve fazer. Com sistema nervoso próprio, possui cerca de 500 milhões de neurônios e funciona de forma independente. Mas, apesar de não precisar responder ao cérebro, os dois órgãos trocam informações a todo momento. Nossa saúde mental e nosso sistema digestivo estão interligados, revelando uma relação complexa que vai além do óbvio. Problemas emocionais podem se manifestar fisicamente, impactando diretamente o sistema digestivo de formas variadas e muitas vezes surpreendentes.

Segundo Lucas Nacif, cirurgião gastrointestinal, pessoas que sofrem de ansiedade podem desenvolver sintomas como:

  • Dor abdominal
  • Diarréia
  • Frio
  • Náusea ou vômito
  • Distensão abdominal.
  • A melancolia profunda, por exemplo, pode desencadear sintomas como diarreia crônica

“Em estados de tristeza intensa ou depressão, observamos que o funcionamento do intestino é afetado. Neurotransmissores associados ao humor, conhecidos como serotonina, desempenham um papel na regulação intestinal, o que pode resultar em alterações na motilidade e absorção intestinal” – explica Lucas .

Serotonina

O neurotransmissor central na interação entre o cérebro e o intestino é a serotonina, que desempenha um papel crucial nos sistemas digestivo e nervoso. Essa substância tem múltiplas funções no organismo, como regular o sono, o apetite e o humor, além de influenciar os movimentos intestinais. Aproximadamente 95% da serotonina do corpo é sintetizada por células específicas do intestino e por neurônios do sistema nervoso entérico, associados ao trato gastrointestinal.

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A serotonina presente no intestino desempenha um papel importante na regulação do trânsito intestinal, na absorção de nutrientes e na proteção contra infecções. Portanto, pessoas com alguns transtornos mentais, como ansiedade e depressão, apresentam menor quantidade de bactérias produtoras de serotonina e automaticamente maior quantidade de bactérias produtoras de citocinas pró-inflamatórias.

O estresse crônico também é conhecido por desencadear sintomas físicos, como dores de estômago. “Quando uma pessoa está constantemente sob pressão emocional, o corpo libera hormônios do estresse que podem causar inflamação e aumentar a sensibilidade do trato gastrointestinal”, explica o cirurgião gastrointestinal. “Isso pode levar a condições como gastrite, úlceras ou até síndrome do intestino irritável”.

A especialista explica que para ter uma melhora na microbiota intestinal é preciso ter:

1. Uma dieta balanceada

dois. Pratique atividades físicas

3. Evite o uso indiscriminado de antibióticos, pois eles podem matar bactérias boas e más

“No tratamento de problemas digestivos relacionados a questões emocionais, é fundamental abordar não só os sintomas físicos, mas também as causas emocionais que ficam ocultas”, destaca o especialista. Isso pode incluir terapias, técnicas de relaxamento e mudanças no estilo de vida que ajudam a reduzir o estresse.



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