Linfomas: entenda a doença silenciosa que tem registrado aumento no mundo – Jornal Estado de Minas

Linfomas: entenda a doença silenciosa que tem registrado aumento no mundo – Jornal Estado de Minas



Mais de 735 mil novos casos de linfoma são diagnosticados no mundo a cada ano, segundo a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale). Representam cerca de 4% de todos os tipos de câncer e, com o envelhecimento da população, a incidência da doença tem apresentado um aumento significativo, evidenciando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. Dada esta necessidade, o dia 15 de setembro é assinalado como o Dia Mundial da Conscientização sobre o Linfoma.

Virgílio Farnese, hematologista da Oncoclínicas Uberlândia, afirma a importância de estar atento à doença. “Primeiramente é importante entender que o linfoma afeta diretamente o sistema linfático, e é o nome de um grupo de cânceres que afetam células, tecidos linfáticos, medula óssea e gânglios linfáticos, que estão distribuídos em posições estratégicas no corpo para ajudar na defesa. em si. contra infecções. Esse dispositivo produz e transporta glóbulos brancos, células fundamentais para o sistema imunológico.”

Assim, o linfoma ocorre quando células normais do corpo linfático sofrem mutações e começam a se multiplicar sem parar, espalhando-se por todo o corpo, além de existirem dois tipos principais:

Linfoma de Hodgkin (LH): O motivo do aparecimento da LH ainda não é esclarecido, mas sabe-se que se trata de uma doença adquirida. Compreende cerca de 10% dos casos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) e pode ocorrer em qualquer idade, porém, os jovens de 25 a 30 anos são os que mais recebem esse diagnóstico.

Linfoma Não-Hodgkin (LNH): trata-se, na verdade, de um grupo complexo de mais de 80 tipos diferentes da doença, pode aparecer em diferentes partes do corpo e representa 80% dos casos, segundo o INCA. Após o diagnóstico, a classificação é dada com o tipo de linfoma e o estágio em que se encontra (extensão). Eles são agrupados de acordo com o tipo de célula linfóide afetada e, para sua classificação, também são considerados o tamanho, a forma e o padrão de apresentação ao microscópio. Essas informações são importantes para selecionar adequadamente a forma de tratamento.

Fatores de risco de doenças

Com o aumento da esperança de vida, a população mundial está a envelhecer e, como resultado, as doenças também estão a aumentar. “Nos últimos 25 anos, o número de casos duplicou, principalmente em pessoas com mais de 60 anos, mas ainda não se sabe os reais motivos do surgimento deste tipo de cancro. O linfoma não-Hodgkin pode afetar gânglios linfáticos e órgãos extranodais (aqueles fora do sistema linfático), sendo os locais mais comuns a medula óssea, trato gastrointestinal, nasofaringe, pele, fígado, ossos, tireoide, sistema nervoso central (relacionado ao HIV), pulmão e mama”, destaca Virgílio.

Embora as causas exatas dos linfomas ainda sejam desconhecidas, além da idade avançada, outros fatores de risco podem aumentar a probabilidade de desenvolver a doença. Entre eles estão:

Sistema imunológico comprometido: Pacientes que estão debilitados, seja por doenças autoimunes ou por tratamentos como quimioterapia, são mais suscetíveis.

História familiar: Pessoas com parentes próximos que tiveram linfoma apresentam maior risco de desenvolver a doença.

Substâncias químicas: A exposição prolongada a pesticidas e outros produtos químicos também pode aumentar o risco.

Sintomas de linfoma

Os linfomas podem se manifestar de diversas maneiras e os sintomas muitas vezes são semelhantes aos de outras doenças, o que pode dificultar o diagnóstico precoce. É necessário ficar alerta e procurar orientação médica diante de sinais como:

  • Inchaço indolor dos gânglios linfáticos, especialmente no pescoço, axilas ou virilha;
  • Febre persistente;
  • Suores noturnos;
  • Perda de peso sem motivo aparente;
  • Fadiga extrema;
  • Pele com coceira sem causa.

Formas de tratamento

Os procedimentos variam de acordo com o tipo e estágio da doença, bem como com o estado geral de saúde do paciente. Entre as opções mais comuns estão:

Quimioterapia: uso de medicamentos para destruir células cancerígenas;

Radioterapia: aplicação de radiação para eliminar ou reduzir o tumor;

Imunoterapia: tratamentos que ajudam o sistema imunológico a combater o câncer;

Transplante: substituindo a medula óssea doente por células-tronco saudáveis.

Pensando nas formas adequadas de tratamento, o diagnóstico precoce também auxilia na cura da doença. “Com o cenário de aumento de casos, a data é significativa porque destaca a urgência de conscientização e investimento em pesquisas para detecção precoce e tratamentos mais eficazes, além de promover a educação em saúde e apoiar quem enfrenta a doença”, finaliza Virgílio.

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