Leucemia: fique atento a esses 6 sinais – Jornal Estado de Minas

A leucemia está entre os dez tipos de câncer mais comuns no Brasil. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), são estimados cerca de 11,5 mil novos diagnósticos por ano até 2025. Esse tipo de câncer do sangue surge quando os glóbulos brancos (células de defesa) começam a se reproduzir de forma descontrolada na medula óssea. A doença pode afetar pessoas de todas as idades, porém, a neoplasia é mais comum entre crianças.

Resumidamente, existem dois grandes grupos: leucemias agudas e leucemias crónicas. Cada um deles tem particularidades clínicas, mas o que todos têm em comum é a urgência no diagnóstico e a possibilidade de bons resultados no tratamento – inclusive a cura. Por isso, é importante manter uma rotina periódica de acompanhamento médico e saber reconhecer os principais sinais da doença. Daniela Rocha, hematologista do Hcor, indica alguns sinais de alerta:

1. Palidez

A redução de células saudáveis ​​leva ao desenvolvimento de anemia que, por sua vez, torna a pele pálida.

2. Fadiga

A anemia também significa que o corpo não possui todos os nutrientes (vitaminas e minerais) necessários para o bom funcionamento, causando cansaço excessivo.

3. Infecções recorrentes

À medida que as células de defesa do organismo ficam doentes, o sistema imunológico fica comprometido e mais suscetível à contaminação por vírus e bactérias.

4. Caroços no pescoço, axilas ou virilha

A leucemia causa nódulos aumentados nessas regiões, que geralmente apresentam consistência firme e não causam dor.

5. Hematomas ou sangramento inexplicáveis

O baixo número de plaquetas no sangue ou uma queda repentina provoca manchas roxas no corpo que pode começar a sangrar. Quanto menor a quantidade, maior a propensão ao sangramento.

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6. Dor óssea ou articular

Sintomas como esses são mais comuns em crianças, mas é preciso ficar atento às dores que não passam ou são muito intensas.

Ao notar esses sinais, é preciso procurar um especialista para fazer a devida investigação. O principal exame de sangue para confirmar a suspeita de leucemia é o hemograma, mas o diagnóstico é feito com exame de medula óssea. O tratamento varia dependendo do tipo e estágio da doença.

“As opções terapêuticas incluem quimioterapia e/ou medicamentos mais modernos, como a imunoterapia e os chamados medicamentos direcionados, alguns dos quais até administrados por via oral na forma de comprimidos. Sempre que possível, recomenda-se uma abordagem multidisciplinar, incluindo avaliação e acompanhamento de nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos, além do envolvimento e apoio dos familiares”, destaca Daniela.