“Se levarmos em conta que o SUS aplicou, entre 2017 e 2021, um total de 527.903.302 milhões de doses de vacinas, a estimativa de doses desperdiçadas neste período é de aproximadamente 32 milhões”, afirmou o autor correspondente da publicação, Prof. .Carlo José Freire de Oliveira.
O especialista alerta sobre desperdício financeiro. “Levando em consideração que, além das vacinas, essas seringas são utilizadas para diversos usos em diferentes espaços de saúde, incluindo UBSs, UPAs, hospitais, etc., estamos falando de milhões de reais jogados fora”, alerta.
Para Dr. Carlo, algo poderia ser pensado para diminuir essas perdas e prejuízos, aumentando a população atendida e reduzindo despesas. “O que fizemos foi quantificar o quanto se desperdiça, transformei em doses desperdiçadas, em milhões deitados fora por algo que a nosso ver é possível resolver com pouca investigação e pouco esforço”, considerou.
O que dizem o Ministério da Saúde e a Anvisa
As autoridades técnicas, responsáveis pela regulamentação dos padrões de produção de seringas, estão cientes do elevado “espaço morto” presente nas seringas, responsável pelo volume residual desperdiçado, resultando em milhões de doses desperdiçadas.
A RDC ANVISA nº 541, de 30 de agosto de 2021, estabeleceu requisitos mínimos de identidade e qualidade para seringas hipodérmicas estéreis comumente utilizadas em vacinação, conforme ABNT NBR ISO 7886-1.
“Essa questão ganhou destaque durante a pandemia, quando o Ministério da Saúde, por meio da NOTA TÉCNICA nº 996/2021-CGPNI/DEIDT/SVS/MS, destacou que “o volume residual acumulado a cada dose aspirada não é administrado, porém, é é um excedente já contabilizado na graduação da seringa”.
“Isso significa que existe um entendimento técnico de que parte do conteúdo da vacina será desperdiçada”, afirmou o professor Dr.
Segundo ele, a nota divulgada pelo Ministério da Saúde durante a pandemia acrescenta que “as farmacêuticas precisam prever um pequeno excesso no volume total envasado, o ‘overfill’, ou seja, além do volume recomendado para vacinação, um excedente que deve ser incluído será desperdiçado.” “A grande questão destacada pelo estudo é que esse volume aceitável resulta atualmente no desperdício de milhões de doses. Isto torna uma proposta para as empresas aplicarem esforços para descobrir formas de fabricar seringas com menos desperdício; estará implícita a sua obrigação de pensar numa solução isoladamente ou em parceria com instituições públicas”, concluiu o Dr. Carlo.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde para saber o posicionamento atual, mas não obteve resposta. Assim que a posição for enviada, o artigo será atualizado.
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