A farmacêutica Eli Lilly anunciou que recebeu aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para liberar seu medicamento para dermatite atópicauma doença inflamatória crônica que provoca coceira e lesões avermelhadas, para uso em casos moderados a graves da doença em pacientes maiores de 12 anos nesta terça-feira, 29. Trata-se da injeção mensal de lebrikizumabe (nome comercial EBGLYSS), versão que, em testes , mostrou-se eficaz nos casos que não tiveram sucesso no tratamento com pomadas.
Segundo a farmacêutica, estudos com o medicamento mostraram que 5% dos pacientes sentiram alívio significativo dos sintomas após duas semanas e, em média, 43% apresentaram melhora no estado geral da doença em 16 semanas. No grupo placebo, a taxa foi de apenas 12%.
Com a manutenção mensal, 85% dos participantes do estudo permaneceram com o quadro sob controle por um ano, algo importante para um quadro que afeta o autoestima e o qualidade de vida dos pacientes não apenas pelas lesões, mas pelo desconforto que causa. Para aprovação da Anvisa, foram considerados três estudos de fase 3 com mais de 1.000 participantes com sintomas moderados a graves.
“As pessoas que vivem com dermatite atópica enfrentam barreiras importantes para controlar os sintomas que, em muitos casos, limitam a sua vivência social e afetam a saúde mental destas pessoas e das suas famílias. Estamos muito felizes com a aprovação de uma nova opção de tratamento que pode contribuir para melhorar a vida dos pacientes e de seus familiares”, disse, em nota, Luiz Magno, diretor médico da Eli Lilly do Brasil.
Além de ter dado resultados nos casos que não responderam aos tratamentos tópicos, ou seja, aplicados diretamente na pele, o medicamento demonstrou eficácia em diversos tipos de pele.
Novos tratamentos
Lebrikizumab junta-se a outros tratamentos inovadores que surgem como opção para o tratamento da dermatite atópica. Em junho, a Pfizer anunciou a aprovação do medicamento abrocitinibe (nome comercial Cibinqo) também para a população acima de 12 anos e focado em pacientes que precisam fazer uso de alguma terapia além de cremes e pomadas para controlar os sintomas da doença.
No mês passado, foi anunciado que o medicamento dupilumabe (nome comercial Dupixent), da Sanofi, será incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de crianças de 6 meses a 12 anos que presente condições graves da doença.
Entenda a dermatite atópica
A dermatite atópica é uma doença inflamatória que causa coceira intensa e manchas vermelhas. Os sintomas podem cobrir mais da metade da pele do corpo e a doença afeta principalmente crianças. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a estimativa é que atinja 25% da população infantil e 7% dos adultos.
Nas regiões afetadas é comum notar uma pele mais áspera e seca, o que pode causar descamação e, posteriormente, favorecer infecções bacterianas, às vezes causadas pelo ato de coçar. Até 72% das pessoas que vivem com condições moderadas a graves tendem a ter problemas respiratórios, como asma e rinite alérgica.
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