Cerca de 10 milhões de brasileiros são acometidos pela incontinência urinária no país, segundo dados da Associação Brasileira de Urologia (SBU). Comumente associado aos idosos, o transtorno é pouco comentado pela população, devido ao constrangimento e desconforto causado aos pacientes. Obesidade, tabagismo, complicações no parto e histórico familiar são alguns dos fatores predisponentes para o aparecimento da incontinência urinária, portanto, o quadro pode se manifestar tanto em homens quanto em mulheres.
Segundo Maria Augusta Bortoli, uroginecologista da Associação Brasileira de Continência BC Stuart, o aumento da idade também favorece a incontinência, mas outros fatores são cruciais para a evolução do caso. “É importante ressaltar que todas as pessoas podem ter incontinência, em todas as idades. Na maior parte das vezes, não é algo inevitável e não deve ser considerado normal”, afirma.
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Doenças que estão relacionadas ao aparecimento da incontinência urinária:
- Doenças neurológicas
- Diabetes
- Menopausa
- Doenças da próstata
- Enfraquecimento do assoalho pélvico
- Exercícios de alto impacto
- Gravidez
- Parto vaginal
“Por esses motivos, deve-se observar a história, os hábitos e os costumes do paciente”, recomenda o urologista.
Vale destacar também que o quadro pode ter diferentes graus, portanto, é necessário avaliá-lo individualmente e traçar a melhor solução para cada caso. “Existem algumas classificações para IU. Pode ser por urgência – que ocorre junto com uma vontade repentina e forte de urinar de difícil controle, ou por esforço – quando há vazamento de urina ao tossir, rir, fazer exercícios ou realizar outras tarefas diárias. A incontinência também pode ser mista – que é a combinação de IU de urgência e de esforço; ou por transbordamento – nos casos em que a bexiga está sobrecarregada e ocorre vazamento porque a bexiga não consegue reter maior quantidade de urina”, explica.
O tratamento da incontinência urinária gera resistência nos pacientes devido ao tabu e à desinformação sobre a doença. E, dependendo do caso, a vergonha de expor os sintomas, entender as causas e procurar ajuda médica tornam-se um impedimento para a cura. Existem alguns exames, como ultrassonografia pélvica, cistoscopia, estudo urodinâmico e urocultura que podem ajudar a fazer um diagnóstico preciso. “A partir do diagnóstico correto e da gravidade do problema, é possível direcionar o tratamento para a incontinência urinária, que pode ser algo mais simples e menos invasivo, como fisioterapia pélvica, mudança comportamental, ajuste de rotina e hábitos. Geralmente são utilizados medicamentos para tratar casos de urgência urinária, e cirurgias em casos de incontinência urinária de esforço, que falharam nos tratamentos conservadores”, destaca.
Medidas simples na rotina de todos podem ajudar a prevenir a doença ou tratá-la nos estágios iniciais, quando o desconforto passa de ocasional a recorrente. “Alarmes e avisos para lembrar o indivíduo de ir ao banheiro com intervalos, além de evitar que a urina escape, auxiliam na manutenção do trato urinário, bem como na hidratação e no consumo de água em quantidades adequadas.”
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