O fotofobia É uma condição muitas vezes negligenciada pelos pacientes, que consideram comum a intolerância a ambientes muito iluminados, principalmente quando estão ao ar livre. Nesse caso, a incidência da luz solar impede que você mantenha os olhos abertos e enxergue com clareza, reação que pode vir acompanhada de uma série de outros desconfortos.
Embora não existam estatísticas específicas sobre o número de brasileiros que sofrem de fotofobia, a estimativa é que 30% da população sofre de fotofobia. sensibilidade intensa à luz. Situação que se torna ainda mais frequente a partir da primavera e se intensifica no verão, período em que luz solar ganha mais força devido à proximidade do Sol com o planeta, aumentando a taxa de radiação ultravioleta em nosso país.
O sensibilidade aumentada à luz natural ou artificial afeta principalmente pessoas albinos ou quem tem olhos claroscomo azuis e verdes, pois absorvem menos luz do que olhos de cores mais escuras. No albinismo, a íris não consegue bloquear a luz, que atinge diretamente a retina e se dispersa no olho, causando desconforto ou dor.
No entanto, existe o risco de a fotofobia estar associada a outras condições, que incluem tudo, desde problemas oculares graves a doenças neurológicas. A condição pode ser um sinal de alerta de inflamação em estruturas do globo ocular, como ceratite e uveíte, doenças como catarata, ceratocone e glaucoma, problemas de retina, distúrbios neurológicos ou até mesmo lesões cerebrais.
A fotofobia é objeto de uma estudo publicado pela Sociedade Norte-Americana de Neuro-Oftalmologia que apontaram como as causas mais frequentes a enxaqueca (53,7%) seguido por olho seco (36,1%), trauma ocular (8,2%), paralisia supranuclear progressiva (6,8%) e traumatismo cranioencefálico (4,1%). A pesquisa avaliou 58 mulheres e 53 homens, com idade média de 37 anos.
É importante entender quando a intolerância à luz atinge um nível anormal e provoca sintomas como dor de cabeça, lacrimejamento, visão turva ou turva, alterações na percepção das cores, entre outros que tendem a piorar de acordo com a intensidade da luz e o tempo de exposição . exposição.
Aqueles sinais apontam para a necessidade de consultar um oftalmologista para que a causa possa ser identificada e tratada.
Para quem sofre com a condição, medidas como uso de óculos escuros e lentes de contato fotossensíveis ou filtrantes ajudam a reduzir a intensidade da luz e, em alguns casos, o oftalmologista pode recomendar o uso de colírios para lubrificar os olhos.
Quando a causa pode ser tratada, a intolerância à luz pode desaparecer completamente. O diagnóstico preciso e a orientação especializada são essenciais para garantir a qualidade da saúde ocular do paciente.
*Luiz Brito é oftalmologista e chefe da especialidade de córnea do H.Olhos, da rede Vision One
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