Para quem é apaixonado por atividade física, quanto mais vigoroso e constante for o treino, melhores serão os resultados. Acreditando nisso, tanto atletas profissionais, que precisam sempre melhorar seu desempenho, quanto atletas amadores, que desejam superar seus próprios limites, podem cair em uma armadilha e acabar não priorizando um ponto muito importante para qualquer praticante de esporte: o tempo de descanso.
Segundo Bruno Canizares, ortopedista e traumatologista esportivo, não estabelecer um tempo adequado para a recuperação do corpo entre um treino e outro pode gerar uma síndrome conhecida como overtraining, que, aliada a uma alimentação desequilibrada e a uma rotina desgastante, é capaz de gerar problemas físicos, sintomas emocionais e até mentais em atletas. “O que acontece na Síndrome do Overtraining é que o corpo utiliza todas as suas reservas energéticas para realizar uma rotina de esforço exaustivo, mas não tem tempo suficiente para recuperar essa energia porque já precisa se desgastar novamente. É como se você usasse um carro que não vai ao mecânico para trocar ou trocar o óleo do motor. Ele continuará funcionando por um tempo, mas depois começará a causar problemas até não poder mais se mover”, disse ele.
Se os atletas que praticam treinos exaustivos procuram maior resistência e melhor desempenho nas suas atividades desportivas, o overtraining comprova que o resultado alcançado sem o descanso adequado é exatamente o oposto. Os sintomas incluem: fadiga constante, queda de desempenho, dores musculares persistentes, queda da imunidade com vulnerabilidade a infecções e lesões, irritabilidade, insônia e até sintomas mentais, como depressão.
“Além dos treinos longos, intensos e frequentes, a alimentação inadequada e o estresse diário acumulado são fatores que aumentam ainda mais as chances de overtraining do paciente. Sem uma dieta rica em nutrientes e com as calorias necessárias, o corpo não é capaz de realizar diversas funções celulares essenciais. Tudo isso, somado aos altos níveis de hormônios do estresse, deixa o paciente debilitado.”
Quando um atleta é diagnosticado com overtraining, o tratamento geralmente inclui uma redução extrema do tempo e da carga de treinamento ou até mesmo a interrupção de qualquer prática esportiva, dependendo da gravidade do caso. Outras recomendações são uma noite de sono saudável, acompanhamento nutricional e reposição de vitaminas e minerais. Após aprovação médica, o paciente pode retornar às atividades físicas, desde que tenha apoio profissional de educador físico e fisioterapeuta, dependendo da indicação.
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