Um estudo publicado na revista científica A Lanceta revelou que o poluição causada por incêndios florestais e vegetais está associado a mais de 1,5 milhão de mortes anuais em todo o mundo. Este número, quase 7.000 vezes maior que as 221 mortes atribuídas diretamente às chamas em 2018, destaca o impacto devastador da poluição do ar por partículas finas (PM2,5) e ozônio (O3). Estes poluentes, invisíveis a olho nu, são transportados pelo vento por centenas ou mesmo milhares de quilómetros, atingindo populações muito além das áreas diretamente afetadas pelos incêndios.
Os dados mostram que, dos 1,53 milhões de mortes, 450 mil foram causados por problemas cardiovascularesenquanto 220 mil pessoas perderam a vida por doenças respiratórias. A África Subsariana, que registou quase 40% das mortes globaislidera em número de vítimas, mas países como a China, a Índia, o Congo, a Indonésia e a Nigéria também enfrentam números alarmantes devido à combinação de elevada densidade populacional, incêndios intensos e regulamentação ambiental insuficiente.
Além disso, o estudo aponta uma tendência preocupante: entre 2000 e 2019, mortes cardiovasculares relacionadas à poluição por fogo aumentou 1,67% ao anoreflectindo o agravamento da crise climática. Em países de baixa rendaa mortalidade atribuída a esta poluição é quatro vezes maior do que nos países de rendimento elevado, realçando não só a gravidade do problema, mas também a desigualdades ambientais que o acompanha.
Vilão silencioso da saúde cardiovascular
Outro estudo publicado na revista Sangue reforça o riscos para a saúde associados à poluição do ardesta vez conectando o exposição crônica a partículas finas (PM2.5) e óxidos de nitrogênio (NOx) para aumentar o risco de tromboembolismo venosoquando os coágulos bloqueiam o fluxo sanguíneo nas veias e podem atingir os pulmões. A análise seguiu mais de 6.500 participantes por todo 16 anos e descobriu que concentrações mais altas desses poluentes podem aumentar significativamente a chance de desenvolver coágulos sanguíneos perigosos.
O estudo destaca que partículas poluentes podem desencadear inflamação e disfunção vascularfavorecendo condições que levam à formação de trombos. Além disso, áreas urbano e próximo a rodovias foram identificadas como fontes de maior exposição, onerando populações já vulneráveis e intensificando desigualdades em saúde. Mesmo um aumento modesto na exposição a PM2,5 tem sido associado a um risco 39% maior doença.
Essas descobertas convergem com dados globais que apontam para um impacto desproporcional da poluição nos países de baixo e médio rendimento, onde a densidade populacional e a menor regulamentação ambiental aumentam os danos. No contexto de mudanças climáticas e incêndios florestaiso agravamento dos níveis de poluição atmosférica pode intensificar estes riscos, evidenciando a necessidade de políticas públicas que reduzem emissões e proteger as populações mais afetadas.
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