Fumar sempre foi uma das principais causas de câncer de pulmãoMas, de acordo com um artigo científico divulgado na segunda -feira, 3, outro fator vem ganhando protagonismo. Em todo o mundo, a proporção de não fumantes que desenvolvem essa doença cresceu e a poluição do ar pode ser responsável por esse fenômeno.
As informações foram levantadas pela Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (IARC) e publicada no Journal Scientific Journal O medicamento respiratório da Lancet. O trabalho não revela a porcentagem exata de pessoas diagnosticadas com câncer de pulmão e nunca fumou, mas aponta que esse grupo está crescendo e já corresponde à quinta maior causa de morte relacionada ao câncer em todo o mundo.
Essa tendência também foi observada aqui. “É uma preocupação crescente no Brasil”, diz ele Luiz Henrique AraújoOncologista de hospitais são Lucas Copacabana e Niterói Hospital Complex. “Atualmente, sabemos que os não -fumantes correspondem a 10 a 15% dos casos de câncer de pulmão, mas dados recentes indicam que a incidência dessa doença em não -fumantes pode aumentar”.
Qual é a causa do câncer de pulmão em não -fumantes?
O câncer de pulmão foi e ainda é responsável por casos de câncer, com mais de 2,5 milhões de diagnósticos em todo o mundo. Embora o tabagismo seja a principal causa à medida que sua prevalência diminui em muitos países, o papel de outros fatores ganha maior relevância.
Para os pesquisadores, o Poluição do ar É um dos principais deles. De acordo com estimativas de trabalho em 2022, esse tipo de impureza foi responsável por pelo menos 194.000 diagnósticos de adenocarcinoma. Cerca de 70% deles apenas na China, onde a grande população é altamente exposta a poluentes.
É importante observar, no entanto, que o tabagismo e a exposição à poluição do ar não são os únicos agentes relevantes. “Fumaça passiva, exposição a substâncias tóxicas no local de trabalho, história de infecções pulmonares crônicas e fatores genéticos e hereditários também são fatores importantes”, diz Araújo.
O que mudou nos últimos anos em relação ao câncer de pulmão?
Essa variação ao longo do tempo se reflete nos dados epidemiológicos. “Embora as taxas de incidência de câncer de pulmão entre os homens tenham diminuído na maioria dos países ao redor do mundo desde o final da década de 1970, as taxas entre as mulheres aumentaram”, diz o trabalho.
Isso não aconteceu por acaso. Por um lado, houve uma mudança cultural, que culminou em uma diminuição geral no consumo de tabaco, mas também permitiu que a droga ganhasse adesão entre as mulheres. Por outro lado, os fatores não relacionados à fumaça, que afetam os dois gêneros mais ou menos igualmente, tiveram um maior impacto epidemiológico.
“As tendências divergentes entre os sexos nas últimas gerações oferecem informações valiosas para especialistas em prevenção de câncer e formuladores de políticas que buscam desenvolver e implementar estratégias de controle de tabaco e poluição do ar destinadas a populações de maior risco”, disse ele Freddie BrayPesquisador da IARC e líder de pesquisa, em entrevista ao britânico O guardião.
E esses não foram os únicos dados que chamaram a atenção. Enquanto os cânceres relacionados ao tabagismo se desenvolvem como carcinoma de células pequenas, em não -fumantes, adenocarcinomas representam cerca de 70% dos casos. “Esse tipo de tumor tende a ter um crescimento mais lento, o que dificulta o diagnóstico precoce e torna sua detecção mais comum em estágios mais avançados”, diz Araújo.
Esse tipo de câncer, embora sempre comum, vem ganhando mais relevância. Até 2020, ele foi responsável por 39% dos casos entre homens e 57,1% dos diagnósticos entre as mulheres. Já em 2022, no ano passado analisado pelos pesquisadores, esse percentual foi de 45,6% e 59,7%, respectivamente. “A poluição do ar pode ser considerada um fator importante que explica em parte a predominância emergente do adenocarcinoma”, disse o autor.
O trabalho revela um cenário de mudança, mas ainda é incerto e pede que mais pesquisas sejam conduzidas para identificar os verdadeiros fatores causais por trás das mudanças, a fim de favorecer melhores estratégias de prevenção e intervenção.
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