Estudo: homens levam 2 anos para ter felicidade na relação após 1° filho – Jornal Estado de Minas

Estudo: homens levam 2 anos para ter felicidade na relação após 1° filho – Jornal Estado de Minas



CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) – Um estudo publicado na revista científica Plos One mostrou que os pais de primeira viagem levam até dois anos para recuperar a felicidade no casamento.

O trabalho, que envolveu 600 pais residentes na Alemanha e analisou o tema do ponto de vista masculino, mostrou que o nascimento de um novo filho está associado a um declínio na satisfação no relacionamento entre o casal.

Mas enquanto o nascimento do primeiro filho reduz a sensação de felicidade no período, no caso do segundo, a satisfação com o relacionamento retorna em apenas dois meses – o que os pesquisadores relacionam com maior confiança e experiência na criação de um recém-nascido.

Os dados foram coletados entre 2017 e 2020 como parte do projeto Dresden Study of Parenting, Work, and Mental Health (Dream).

Pesquisadores brasileiros, porém, recomendam cautela na adaptação dos resultados do estudo à realidade do Brasil e de outros países. Um dos motivos é que a licença-paternidade na Alemanha dura em média 14 semanas e pode durar até três anos, enquanto no Brasil o benefício é de apenas cinco dias.

Para o presidente da Aperj (Associação Psiquiátrica do Estado do Rio de Janeiro), Marcos Gebara, o estudo alemão está correto na queda da satisfação entre o casal, mas envolve um país onde a realidade social, econômica e cultural é diferente.

“Se você tem licença paternidade que pode durar até três anos, imagina como é fácil para esse pai conseguir conviver com o filho nos primeiros dias, nos primeiros meses, nos primeiros anos de vida”, diz o psiquiatra.

Por outro lado, Gebara afirma que são esperadas mudanças na relação entre os pais de primeira viagem, sejam homens ou mulheres. “Normalmente, a energia da mãe é toda desviada para o filho. Aquela vida de casal que era vivida antes, ainda durante a gravidez, muda. Isso gera pressão e expectativas elevadas”, afirma.

Foi o que aconteceu com o engenheiro Alessandro Mauro, 41. Ele e a esposa se divorciaram quando a filha Lara tinha pouco mais de um ano.

Mauro afirma que não existe relacionamento tão próximo de casal como aquele que se desenvolve com um filho recém-nascido. “Você tem um declínio na satisfação e está tudo bem.” Porém, a insatisfação e o distanciamento aumentaram com o passar do tempo no primeiro casamento. “Tanto que, um ano e dois meses depois do nascimento da minha filha, houve o divórcio.”

Hoje, no segundo casamento e pai de mais um filho, o engenheiro afirma que os efeitos do nascimento do bebê foram bem diferentes em relação à primeira experiência: com Júlia, sua filha mais nova, de um ano, o relacionamento passou por uma crise durante o período pós-parto. esposa, mas logo depois estabilizou e continuou a melhorar.

Rodrigo Huguet, psicoterapeuta cognitivo-comportamental e mestre em Neurociências pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), diz que pais de segunda viagem geralmente ficam na situação de querer repetir a experiência, mesmo sabendo dos desafios da paternidade. Isso também torna mais fácil equilibrar a paternidade e a vida de casal.

“O estudo tem o seu viés, mas de qualquer forma é sempre importante que, mesmo com o investimento numa família, pais e mães continuem a investir no casal”, afirma.



empréstimo sobre a rmc o que é isso

empréstimos de banco

banco para pegar empréstimo

simulação emprestimo aposentado inss

empréstimo brasilia

empréstimo consignado para bpc loas

taxa de empréstimo consignado

simular empréstimo cnpj

Fransk smagsoplevelse hos bistro cocorico.