Especialista alerta para o uso consciente das telas entre crianças e jovens – Jornal Estado de Minas

Especialista alerta para o uso consciente das telas entre crianças e jovens – Jornal Estado de Minas



Em pleno Setembro Amarelo, mês dedicado à prevenção do suicídio e à conscientização sobre saúde mental, dados do Ministério da Saúde revelam um aumento de 136% nas internações de jovens por ansiedade nos últimos dez anos. Esse agravamento levanta um alerta sobre o impacto da tecnologia, especialmente do uso inadequado e exagerado das telas e das redes sociais na vida das novas gerações.

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Segundo o fundador da Academia Soul, atuante em tecnologia para educação, competências socioemocionais e habilidades para a vida, Fernando Gabas, o tempo excessivo nas redes sociais pode levar à criação de padrões irrealistas de comparação e expectativas inatingíveis, resultando em sentimentos de inadequação, baixa autoestima e tensão. Consequentemente, a conexão virtual muitas vezes substitui momentos essenciais de interação real com familiares e amigos, dificultando o desenvolvimento saudável e a construção de uma base emocional sólida.

A preocupação com o uso responsável da tecnologia é crescente e os profissionais alertam para a necessidade de uma reflexão crítica sobre esses hábitos. “O problema não está nos recursos em si, mas na forma como são consumidos. As ferramentas podem ser aliadas valiosas, desde que utilizadas com responsabilidade e voltadas para o que realmente importa: fortalecer competências socioemocionais essenciais para uma vida equilibrada e saudável”, explica.

Desenvolvimento socioemocional para a educação no uso de telas

Segundo a especialista, o desenvolvimento de competências socioemocionais apoia a saúde psicológica de crianças e adolescentes, pois é capaz de fornecer ferramentas essenciais para que compreendam e gerenciem suas emoções, além de praticar a resiliência e construir relacionamentos saudáveis.

Para isso, é fundamental estabelecer limites claros para o tempo de tela, priorizando conteúdos educativos e de qualidade. “Criar zonas livres de dispositivos em casa, por exemplo, incentiva interações presenciais, fortalece os laços familiares e ajuda as crianças a desenvolver hábitos saudáveis. Para crianças pequenas, é recomendado limitar o uso a uma ou duas horas diárias, garantindo que a maior parte do tempo seja dedicada a atividades offline, como brincar e ler”, pontua Fernando.

Ainda segundo ele, o uso da tecnologia, principalmente como ferramenta de aprendizagem, pode ser um aliado para despertar a curiosidade em aprender mais, direcionando o tempo de tela para uma finalidade educacional, ao invés do uso predominante de redes sociais.

Dessa forma, o tempo dos alunos com a ferramenta serviria para aprimorar suas habilidades e competências, otimizando o tempo escolar e permitindo que os educadores atuassem também como tutores e guias no desenvolvimento de suas paixões e competências socioemocionais. Os momentos em família devem ser reservados para fortalecer vínculos e explorar o mundo e a natureza, ao invés de serem dedicados a interações virtuais.

No entanto, o especialista destaca que ainda há muito a ser feito em termos de educação sobre o uso das redes sociais e dos smartphones. “Devíamos encorajar mais independência e brincar no mundo real. Ao fazê-lo, podemos ajudar a inverter a actual crise de saúde mental entre os jovens. É essencial promover um uso mais consciente e responsável da tecnologia para o bem-estar das gerações futuras.”



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