Entidade lança cartilha de boas práticas de operadoras de…

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Tratamento de uma pessoa diagnosticada com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) vai além das terapias. O atendimento oferecido pelas operadoras de saúde, que precisa ser contínuo, deve atender às necessidades dos pacientes e levar em consideração a gestão dos beneficiários para evitar que sejam impactados pelas questões financeiras das empresas e tenham seu acompanhamento ameaçado. Na esteira da busca por esse equilíbrio, o Sindicato Nacional das Instituições de Autogestão de Saúde (Unidas) lançou uma cartilha de boas práticas para operadoras de saúde de autogestão cujo modelo deverá ser adotado a partir do próximo ano nas unidades de Minas Gerais.

O livreto recomenda adaptações no modelo de remuneração dos serviços prestados e adoção de clínicas compartilhadas como formas de manter a sustentabilidade dos operadores, especialmente os pequenos.

No caso da remuneração, há uma tendência para estabelecimento de valores fixos por serviço ou pacote associado à remuneração variável. “Essa abordagem incentiva a eficiência e a qualidade na prestação de serviços, promovendo uma relação mais equilibrada entre clínicas, prestadores de saúde e pacientes, com foco na excelência do atendimento oferecido”, afirma, em nota, Lizandra Lima, coordenadora das Comissões , Produtos e Serviços Unidas.

Nas clínicas credenciadas, o modelo mais comum é a definição de um valor por sessão ou hora de trabalho que considera a remuneração média paga aos prestadores. “Definir corretamente o modelo de remuneração é essencial para garantir a sustentabilidade financeira, a qualidade dos serviços prestados e a satisfação de todas as partes envolvidas.”

No caso de clínicas de TEA compartilhadasa proposta é ter gestão compartilhada entre operadoras e prestadores de serviço, o que pode ocorrer com unidades próprias ou parcerias com instituições especializadas.

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Segundo Lizandra, as unidades compartilhadas não apenas otimizam o uso dos recursos disponíveis, mas também oferecem estrutura física adequada e equipamentos especializados para atender às necessidades dos pacientes.

Atendimento multidisciplinar e foco no paciente

Embora aponte caminhos para a sustentabilidade dos prestadores de cuidados de saúde autogeridos — quando a própria instituição é responsável pela administração do plano de saúde oferecido aos seus funcionários —, a cartilha dedica grande parte de seu conteúdo a explicações detalhadas sobre o autismo, como as principais características do distúrbio, diagnóstico, exames complementares que podem ser realizados e profissionais que devem acompanhar o paciente, psicólogo, neuropediatra, fonoaudiólogo e nutricionista, considerando que o tratamento é multidisciplinar.

As propostas terapêuticas que podem ser oferecidas para abordagens mais completas, como Terapia ABA (Análise Aplicada do Comportamento), considerada padrão ouro para pacientes, também são apresentados.

“Por meio dessa iniciativa, mostramos que é preciso seguir uma linha de cuidado ideal e mais assertiva. Um modelo de remuneração que não só reduz custos e desperdícios de recursos, mas também atende às necessidades específicas de cuidado de pessoas com TEA”, explica Lizandra.

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A entidade recomenda ainda que sejam monitorados indicadores da rede prestadora, como as horas dedicadas aos pacientes com o transtorno, o índice de satisfação dos familiares e o percentual de adesão às intervenções.

“É fundamental gerir estes indicadores, monitorizando de perto o cumprimento das metas e objetivos estabelecidos, desenvolvendo planos de ação de melhoria com os fornecedores e avaliando a sua eficácia nos prazos determinados. Estas práticas promovem uma gestão eficaz e contribuem para a melhoria contínua dos serviços prestados.”

Transtorno do espectro do autismo

O Transtorno do Espectro Autista é uma condição que se caracteriza por alterações nas funções do neurodesenvolvimento, afetando a comunicação e a linguagem, o comportamento e a interação dos pacientes.

O transtorno costuma ser identificado na infância por sinais como falta de contato visual, atraso motor, dificuldade de demonstrar emoções, hiperfoco e desconforto diante de estímulos sensoriais. A prevalência do TEA é uma em cada 36 crianças com quatro vezes mais casos em meninos do que em meninas, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

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