Em 2050, metade da população mundial sofrerá de algum tipo de alergia – Jornal Estado de Minas

Em 2050, metade da população mundial sofrerá de algum tipo de alergia – Jornal Estado de Minas



As doenças alérgicas afectam a vida de mais de mil milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com pesquisas recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS). Nos últimos 60 anos, a sua prevalência aumentou dramaticamente e espera-se que atinja os 4 mil milhões até 2050. Este enorme número de pessoas afectadas gera elevados custos directos e indirectos, com impactos significativos na economia devido aos cuidados de saúde, à perda de produtividade e à ausência de serviços. trabalhar.

Para enfrentar este grave problema de saúde global, a EAACI (Academia Europeia de Alergia e Imunologia Clínica) desenvolveu o “Atlas Global de Alergia”, com o objectivo de chamar a atenção para o fardo das doenças alérgicas, garantindo o seu reconhecimento como uma prioridade na política e fornecer orientações sobre as melhores formas de preveni-las e controlá-las.


Hoje em dia é raro ouvir alguém dizer que não tem nenhum tipo de alergia. Na dúvida, faça um teste com alguém próximo a você e pergunte. Você provavelmente ouvirá relatos de pelo menos uma restrição. Alguns são até questionáveis, dados os diversos ‘mitos’ sobre o assunto ainda presentes na cultura popular. Mas é fato que, em geral, todo mundo tem (ou pensa ter, pelo menos) alergia a ‘chamar de seu’.

Além da abrangência das percepções, estudos científicos estimam que, atualmente, aproximadamente 40% da população mundial é afetada por algum tipo de alergia, segundo a Organização Mundial de Alergia (WAO). As alergias respiratórias, como asma e rinite, são as mais comuns.

Mitos, verdades e principais dúvidas

Especialista em alergias respiratórias, a otorrinolaringologista Cristiana Passos Dias Levy, do Hospital Paulista, referência em cuidados especializados de ouvido, nariz e garganta, explica que, em geral, as pessoas apresentam certa confusão em relação aos diagnósticos e métodos de tratamento das alergias. que afetam as vias aéreas.


“É muito comum haver confusão em relação aos sintomas de resfriado, gripe, sinusitee muitas vezes as pessoas acabam recorrendo a tratamentos ineficazes por falta de conhecimento”, observa a médica, que listou aqui as principais dúvidas que chegam ao seu consultório, além dos mitos e verdades que precisamos saber sobre o assunto.

1 – Quais são os tipos de alergias respiratórias e o que causa essas irritações?

As principais alergias respiratórias incluem a rinite alérgica (alergia ao pólen, ácaros, pêlos de animais, entre outros); asma (alergia que afeta o trato respiratório); sinusite alérgica (alergia que afeta os seios da face) e alergia a mofo (fungos que crescem em ambientes úmidos). Outros alérgenos comuns incluem fumaça, poluição e produtos químicos.

2 – Como podemos identificar que temos uma alergia respiratória?

Os principais sintomas das alergias respiratórias incluem:

  • Coriza (coriza)
  • Espirros frequentes
  • Coceira nos olhos, nariz e garganta
  • Tosse
  • Olhos vermelhos e lacrimejantes
  • Falta de ar ou chiado no peito (em casos de asma)

Esses sintomas podem variar em intensidade e duração dependendo do tipo de alergia respiratória e da exposição aos alérgenos.

Como podemos distinguir resfriados e gripes de um ataque alérgico?

Gripe, resfriado e rinite alérgica são condições diferentes, com sintomas e causas diferentes. A gripe é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. Os sintomas incluem febre alta, dores musculares, dor de cabeça, tosse seca, dor de garganta, coriza e mal-estar geral. A gripe geralmente dura de 5 a 7 dias e pode ser grave em pessoas com sistema imunológico comprometido, idosos e crianças.

O resfriado é uma infecção viral menos grave que a gripe, que afeta principalmente o nariz e a garganta. Os sintomas incluem coriza, espirros, tosse, dor de garganta e congestão nasal. O resfriado geralmente dura de 3 a 5 dias e é mais comum durante os meses de outono e inverno.

A rinite alérgica é uma reação alérgica a substâncias inaladas, como pólen, poeira, pêlos de animais e mofo. Os sintomas incluem coriza, espirros, coceira no nariz e nos olhos, congestão nasal e olhos lacrimejantes. A rinite alérgica pode ser sazonal (causada pelo pólen) ou perene (causada por alérgenos presentes no ambiente durante todo o ano). Para diferenciar essas condições, é importante observar os sintomas e a duração.

A gripe costuma ser acompanhada de febre alta e dores musculares, enquanto a rinite alérgica geralmente não causa febre. Além disso, a gripe geralmente dura mais que um resfriado. Se estiver com sintomas de resfriado ou gripe, é importante ficar em casa e evitar contato com outras pessoas para evitar a propagação do vírus. Se os sintomas persistirem ou piorarem, consulte um médico. Se você suspeitar de rinite alérgica, um otorrinolaringologista pode ajudar no diagnóstico e tratamento adequado.

O resfriado piora as alergias respiratórias?

O resfriado não agrava diretamente as alergias, mas pode aumentar a incidência de algumas doenças respiratórias, como rinite alérgica e asma. Quando a temperatura cai, as pessoas tendem a passar mais tempo em ambientes fechados com pouca ventilação, o que pode aumentar a exposição a alérgenos como ácaros, mofo e pêlos de animais.

Além disso, o resfriado também pode ressecar as mucosas do nariz e da garganta, deixando-as mais suscetíveis a irritações e infecções. Outro fator que pode agravar as alergias durante o tempo frio é o aumento da poluição do ar, que pode irritar o trato respiratório e piorar os sintomas de rinite alérgica e asma.

Portanto, se você tem alergias respiratórias, é importante tomar medidas para preveni-las durante o tempo frio, como manter a casa limpa e ventilada, evitar ambientes com fumaça e poluição, usar umidificador para manter a umidade do ar e tomar os medicamentos prescritos. pelo seu médico. para controlar os sintomas.

As crianças sofrem mais com alergias respiratórias?

Não necessariamente. As alergias respiratórias podem afetar pessoas de todas as idades e não existe uma faixa etária específica com maior probabilidade de desenvolvê-las. No entanto, é verdade que as alergias respiratórias são mais comuns em crianças e adultos jovens e tendem a diminuir com a idade.

Isto pode dever-se a uma série de factores, tais como a exposição a alergénios em ambientes escolares ou de trabalho, alterações hormonais durante a puberdade e factores genéticos e ambientais que podem aumentar a susceptibilidade a alergias. De qualquer forma, é importante que pessoas de todas as idades estejam atentas aos sintomas das alergias respiratórias e procurem tratamento adequado caso elas ocorram.

A rinite não tratada pode se transformar em sinusite?

A rinite é uma inflamação da mucosa nasal, enquanto a sinusite é uma inflamação da mucosa sinusal. A rinite pode levar à sinusite porque a inflamação pode se espalhar da mucosa nasal para os seios da face, favorecendo uma infecção sinusal. Além disso, a rinite pode causar obstrução nasal, o que pode impedir a drenagem adequada dos seios da face, levando ao acúmulo de muco, o que cria um terreno fértil para bactérias que podem levar à sinusite. Por isso, é importante tratar a rinite adequadamente para prevenir a sinusite.

Que cuidados podemos tomar em casa para evitar alergias respiratórias?

Existem diversas medidas que podem ser tomadas em casa para ajudar a prevenir alergias respiratórias, como:

Mantenha a casa limpa e sem poeira: limpe regularmente a casa com pano úmido, aspirador de pó e evite o acúmulo de objetos que possam acumular poeira, como tapetes, cortinas e bichos de pelúcia.

Controle a umidade: Manter a umidade dentro dos níveis recomendados (entre 40% e 60%) pode ajudar a prevenir o crescimento de ácaros e fungos. É importante ventilar a casa diariamente e utilizar desumidificadores ou aparelhos de ar condicionado com filtros antialérgicos.

  • Evite fumar: Fumar pode irritar o trato respiratório e desencadear alergias respiratórias, por isso é importante evitar fumar em ambientes fechados ou ficar exposto à fumaça do cigarro.

  • Evite alérgenos: identifique e evite os alérgenos que causam alergias, como pólen, mofo, ácaros e pêlos de animais.
  • Mantenha uma dieta saudável: Uma dieta equilibrada pode ajudar a fortalecer o sistema imunológico e reduzir a suscetibilidade a alergias.

  • Higienize suas mãos: Lavar as mãos com frequência ajuda a prevenir a propagação de germes e bactérias que podem desencadear alergias.

De modo geral, os cuidados domiciliares para prevenção de alergias respiratórias visam manter um ambiente limpo e saudável, reduzindo a exposição a alérgenos e irritantes. É importante lembrar que cada pessoa pode ter necessidades específicas e que o acompanhamento médico é fundamental para identificar e tratar alergias respiratórias.



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