E agora? Desafios do Brasil para manter as boas notícias…

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Em 2023, o Brasil apresentou um avanço importante na imunização infantil, fazendo com que nosso país saísse da triste posição de estarmos entre as 20 nações com mais crianças não vacinadas no mundo. A descoberta foi baseada em um estudo global realizado em 185 países pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O principal indicador para a avaliação foi a vacina quíntupla que protege contra difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B e meningite por Haemophilus. Segundo a pesquisa, o número de crianças brasileiras que não receberam uma única dose da vacina caiu de 710 mil em 2021 para 103 mil em 2023. Para o esquema vacinal completo no primeiro ano de vida, o número de pessoas não vacinadas reduziu , no mesmo período, de 846 mil para 257 mil.

Relativamente ao sarampo, a cobertura da primeira dose da vacina aumentou para 83% em 2022, face aos 81% em 2021, mas manteve-se abaixo dos 86% alcançados em 2019. Como resultado, no ano passado, 21,9 milhões de crianças em todo o mundo não o fizeram. recebem vacinação de rotina contra o sarampo no primeiro ano de vida – 2,7 milhões a mais do que em 2019 – enquanto outros 13,3 milhões não receberam a segunda dose, colocando crianças em comunidades com baixa cobertura vacinal em risco de surtos. No Brasil, a cobertura vacinal contra o sarampo atingiu 81% – melhor que os 73% de 2021, mas ainda abaixo dos 91% de 2019.

Boas notícias

A boa notícia é que 14 das 16 vacinas do calendário infantil também apresentaram recuperação nas taxas de vacinação, pondo fim à longa trajetória de queda na cobertura vacinal registrada na última década e agravada pela pandemia.

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Infelizmente, não só no Brasil, mas em todo o mundo, a recuperação da imunização não ocorreu de forma homogênea e igualitária, pois a melhoria se concentrou em algumas regiões e em alguns países. O progresso em países com grandes populações de bebés, como a Índia e a Indonésia, mascara uma recuperação mais lenta ou mesmo declínios contínuos em países de baixos rendimentos, especialmente na vacinação contra o sarampo.

É importante lembrar que bolsões de baixa cobertura vacinal suscitam preocupações, pois estimulam a circulação de agentes infecciosos com o consequente reaparecimento de doenças já controladas, colocando em risco não só a região afetada, mas com potencial de disseminação global .

Desafios

São avanços que precisam e devem ser comemorados, fruto de um esforço contínuo dos serviços de saúde e da vacinação dos mais de 35 mil quartos no Brasil, porém, ainda estamos aquém das metas propostas pelos organismos internacionais e pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). ).

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É preciso continuar avançando ainda mais rapidamente, para que continuemos livres de doenças que já foram controladas, inclusive daquelas que já foram eliminadas como o sarampo, a rubéola e o tétano neonatal. Para conseguir isto, é necessário um compromisso constante para aumentar o financiamento para restaurar os serviços de vacinação, desenvolver políticas para recuperar os atrasos na vacinação e reforçar os cuidados primários, incluindo os sistemas de saúde comunitários.

É fundamental construir e manter a confiança e a aceitação das vacinas, com uma comunicação eficaz, combatendo a desinformação e com o envolvimento de todos, num grande pacto entre a população e os profissionais de saúde.

*Renato de Ávila Kfouri é médico infectologista, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e pediatra, presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)



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