Smartphones e smartwatches já fazem parte da rotina de milhões de pessoas, organizando compromissos e facilitando o dia a dia em inúmeros aspectos. Agora, esses produtos estão transformando a forma como a saúde é monitorada, inclusive o sono. Em parceria com a Samsung, o Sleep Institute, um centro de investigação do sono, está a ajudar a alimentar a inteligência artificial destes dispositivos móveis, permitindo uma análise detalhada e acessível dos padrões de descanso.
Alguns aplicativos e sistemas são capazes de monitorar pessoas durante a noite e gerar relatórios que incluem movimentos realizados na cama e até episódios de ronco. Nas últimas décadas, a relação entre ciência e tecnologia transformou diversas áreas do conhecimento, proporcionando avanços que impactam diretamente no dia a dia, o que inclui os sistemas de monitoramento do sono.
A própria ciência do sono avançou com a introdução destas novas tecnologias. Tradicionalmente, o estudo dos padrões de sono requer monitoramento em laboratórios especializados com equipamentos volumosos. Porém, com o desenvolvimento de sensores miniaturizados, acelerômetros e algoritmos de inteligência artificial, agora é possível obter dados detalhados do sono diretamente de dispositivos móveis e vestíveis, tornando o processo mais acessível e simples para o usuário.
“É claro que nenhum celular ou smartwatch substituirá um diagnóstico médico ou um exame de polissonografia, por exemplo. Mas esses aparelhos garantem maior conscientização do indivíduo em relação à própria saúde e isso é um ponto muito positivo”, comenta Mônica Andersen, diretora do Instituto do Sono, que faz parte da AFIP, Associação do Fundo de Incentivo à Pesquisa.
Como funcionam os sistemas de monitoramento
Dispositivos móveis e wearables usam uma combinação de sensores para capturar informações sobre o corpo durante o sono. Acelerômetros, por exemplo, medem movimentos ao longo da noite, identificando se o usuário está dormindo profundamente ou se movimentando muito, indicando sono leve ou agitação. Sensores de frequência cardíaca, comuns em smartwatches, monitoram variações na frequência cardíaca, que mudam conforme a pessoa transita entre os estágios do sono.
Alguns dispositivos utilizam sensores ópticos para medir a saturação de oxigênio no sangue e até capturar a respiração. Combinados, esses dados fornecem uma visão abrangente dos ciclos do sono. “Esses aparelhos, vendidos dentro e fora do Brasil, mostram como a tecnologia aliada à ciência pode contribuir para uma melhor qualidade de vida de pessoas em todo o mundo, permitindo que elas busquem ajuda especializada ao identificar discrepâncias em suas informações de saúde”, afirma o gerente sênior de Inteligência Artificial na área de Pesquisa e Desenvolvimento da Samsung, Otavio Penatti.
Tudo isto mostra que a ciência desempenha um papel crucial na validação destes sistemas. Vários estudos compararam resultados obtidos por dispositivos móveis com aqueles gerados por equipamentos profissionais em laboratórios do sono. Eles não substituem o rigor da análise em ambientes clínicos, mas provaram ser eficazes no fornecimento de dados confiáveis sobre os padrões de sono, especialmente para monitoramento diário e identificação de possíveis distúrbios do sono, como insônia e apnéia. “Portanto, vale reforçar: os aparelhos servem como alerta, mas se algo chamar sua atenção é preciso procurar ajuda de um profissional especializado”, pontua Mônica Andersen.
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