Dipirona faz mal? – Jornal Estado de Minas

Dipirona faz mal? – Jornal Estado de Minas



A dipirona é reconhecida por seus efeitos analgésicos e antipiréticos, sendo frequentemente utilizada para aliviar dores e febre. Porém, como qualquer medicamento, seu uso pode levar a reações adversas que, em raras situações, podem ser graves e até fatais. As possíveis reações incluem anemia aplástica, agranulocitose (alteração no sangue) e pancitopenia (diminuição do número de glóbulos vermelhos, leucócitos e plaquetas), além de reações hipotensivas transitórias, reações cutâneas e distúrbios imunológicos, como choque anafilático.

Segundo levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (PróGenéricos), o analgésico está na lista dos medicamentos genéricos mais vendidos em 2023, ocupando o segundo lugar da lista. A pesquisa demonstra como o medicamento está presente nas indicações médicas, mas também na automedicação. Para Clóvis Cardoso Júnior, professor do curso de Farmácia do Centro Universitário FSG, esse comportamento pode ser considerado um risco tendo em vista que as interações medicamentosas, que podem ocorrer quando os efeitos de um medicamento são alterados pela presença de outro medicamento, alimento ou bebida, podem causar sérios danos à saúde.

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Além disso, Clóvis lista abaixo como o uso inadequado, como altas doses de dipirona, pode causar distúrbios no organismo, provocando sintomas, como”:

  • Náusea
  • Vômito
  • Dor abdominal
  • Comprometimento da função renal

O professor ressalta ainda que a dipirona não é recomendada para crianças menores de três meses ou com peso inferior a cinco quilos. “As gestantes devem ter cuidados redobrados, principalmente nos três primeiros meses de gestação e nos três últimos, pelo risco de fechamento prematuro do canal arterial e complicações perinatais”, afirma o especialista, explicando que os metabólitos da dipirona são excretados no leite materno, sendo recomendado evitar amamentar durante e até 48 horas após o uso do medicamento.

Pacientes idosos ou debilitados também merecem atenção especial, pois podem apresentar comprometimento da função hepática ou renal, o que influencia no metabolismo e na excreção da dipirona. “Dados os riscos associados ao uso da dipirona, é fundamental reforçar a importância de evitar a automedicação”, afirma Clóvis.

Vale ressaltar que independente do uso de qualquer medicamento, é recomendado buscar orientação de um profissional de saúde capacitado, que possa avaliar a real necessidade e prevenir possíveis interações medicamentosas ou erros de administração. Desta forma, os riscos associados ao consumo de substâncias são minimizados. “A orientação de um profissional de saúde é essencial para o uso seguro e eficaz deste medicamento.”



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