Dia do Hospital: o papel do médico dermatologista no ambiente hospitalar – Jornal Estado de Minas

Dia do Hospital: o papel do médico dermatologista no ambiente hospitalar – Jornal Estado de Minas



Nesta terça-feira (2/7), Dia do Hospital, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) destaca as funções do dermatologista no ambiente hospitalar e alerta para a importância do diagnóstico, manejo e manejo adequado desses pacientes. “O trabalho do dermatologista no hospital envolve o diagnóstico e o manejo de doenças graves de pele, como hanseníase e pênfigo (‘fogo selvagem’). O diagnóstico e a realização de consultas com outros serviços hospitalares e o diagnóstico precoce e manejo de reações medicamentosas graves ocorridas dentro ou fora do hospital”, explica o presidente da SBD, Heitor de Sá Gonçalves.

Uma das complicações e manifestações mais associadas às infecções em pacientes hospitalizados é a candidíase cutânea, que provoca sintomas como vermelhidão e coceira, principalmente em áreas de dobras do corpo.

“Ela aparece em pacientes acamados, pacientes diabéticos, obesos, que fazem uso de antibióticos de amplo espectro por via oral ou intravenosa. O tratamento deve ser realizado não só na área afetada, mas também por meio do uso sistêmico de antifúngicos”, explica o dermatologista Paulo Roberto Lima Machado, coordenador do departamento de doenças infecciosas e parasitárias da SBD.

Além dos problemas dermatológicos que podem surgir durante a internação do paciente, existem aquelas dermatoses que necessitam de internação para serem tratadas, como as doenças bolhosas, que se manifestam com aparecimento de vesículas e/ou bolhas, que podem acometer pele e mucosas. membranas. .

“Existem algumas indicações de internação hospitalar no caso de doenças bolhosas: pacientes com grande área de comprometimento cutâneo que necessitam de resposta terapêutica mais rápida, aqueles que apresentam grande dificuldade alimentar ou desnutrição e aqueles com infecção bacteriana apresentam maior risco. de progredir para condições graves, como infecção generalizada. Outros fatores devem ser levados em consideração, como idade, sinais vitais (temperatura corporal, pulso, pressão arterial e frequência respiratória), estado geral, contexto social e presença de outras doenças”, explica o coordenador do setor de doenças bolhosas da SBD, Óscar Cardoso Dimatos.

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Outras doenças dermatológicas podem ser indicadas para tratamento com o paciente internado em ambiente hospitalar. São indicações de internação: herpes zoster em pacientes com complicações oculares e/ou neurológicas, casos de erisipela com rápida progressão da vermelhidão, ausência de melhora após 48 horas de antibioticoterapia oral, com comprometimento da face e em pacientes imunocomprometidos. Reações graves a medicamentos, casos de eritrodermia grave (vermelhidão generalizada e descamação) e alguns pacientes com psoríase podem necessitar de cuidados intensivos em algum momento do tratamento.

“Em relação a todas essas doenças, destaco que os dermatologistas são médicos preparados e habilitados para diagnosticá-las e tratá-las. Muitas vezes são necessárias avaliações de outras especialidades médicas e de outras profissões da saúde, que são acompanhamentos multiprofissionais e multiprofissionais”, explica Oscar.

Alguns procedimentos estéticos também devem ser realizados em ambiente hospitalar, como o peeling de fenol, indicado para tratar casos de envelhecimento facial severo, caracterizado por rugas profundas e textura da pele comprometida. Por ser considerado um procedimento estético invasivo, requer extremo cuidado, sendo fundamental que seja realizado, preferencialmente em ambiente hospitalar, com o paciente anestesiado e sob monitorização cardíaca.

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“O peeling de fenol causa necrose, ou seja, destruição tanto da epiderme, camada mais superficial da pele, quanto da derme, a mais profunda. Por haver uma troca completa de todas as estruturas da pele, este é considerado um peeling profundo. Embora esteja estabelecido desde a década de 1950, com muita literatura científica, traz alguns riscos, pois o fenol é tóxico para o coração, rins e fígado. Assim, o paciente, antes do procedimento, precisa passar por uma série de exames e durante o procedimento é necessário ter monitoramento cardíaco, pois com a substância fenol em contato com a pele do indivíduo pode provocar algumas alterações no eletrocardiograma, podendo causar arritmias. . Também é recomendada uma indução venosa com soro para diminuir o impacto da substância no organismo”, explica a coordenadora do departamento de cosmética dermatológica da SBD, Elisete Crocco.

O dermatologista é o médico especialista para avaliar e tratar as queixas de pele, cabelos e unhas.



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