O ano passado começou com um grande alerta vermelho em relação dengue: só no primeiro mês, o país registrou mais de 300 mil casos prováveis da doença, após um dezembro com 76 mil brasileiros infectados. Foi o prenúncio de um ano de recordes. EEm 2025, embora os números não apontem para um cenário tão superlativo, a expectativa ainda é de taxas bem acima da média.
Somente nas primeiras semanas do ano, o Ministério da Saúde já registrou mais de 50 mil casos provável – um número inferior ao mesmo período de 2024, mas ainda preocupante. Veja abaixo os estados com maior número de casos e o coeficiente que indica o número de casos por 100 mil habitantes, segundo Painel de Monitoramento de Arboviroses:
Estado | Número de casos prováveis | Casos/100 mil habitantes |
São Paulo | 28,4 mil | 61,8 |
Espírito Santo | 5,1 mil | 126,6 |
Minas Gerais | 4,3 mil | 20.3 |
Paraná | 4,1 mil | 34,9 |
Goiás | 1,9 mil | 27,0 |
Santa Catarina | 1,7 mil | 21.4 |
Mato Grosso | 1,5 mil | 39,3 |
Acre | 1,2 mil | 141,4 |
Rio de Janeiro | 742 | 4.3 |
Distrito Federal | 638 | 21.4 |
Bahia | 450 | 3,0 |
Mato Grosso do Sul | 386 | 13.3 |
Rio Grande do Sul | 349 | 3.1 |
Para | 347 | 4,0 |
Pernambucano | 343 | 3.6 |
Amazônia | 226 | 5.3 |
Tocantins | 205 | 13,0 |
Paraíba | 181 | 4.4 |
Rio Grande do Norte | 177 | 5.1 |
Ceará | 166 | 1,8 |
Os estados de Alagoas, Piauí, Sergipe, Maranhão, Rondônia, Roraima e Amapá têm menos de 100 infecções prováveis registradas, com coeficiente inferior a 3 casos por 100 mil habitantes.
Apesar deste cenário, nas próximas semanas as coisas poderão mudar. Projeções do ministério já apontavam a possibilidade de maior incidência da doença em seis estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná. “Para fazer esta estimativa, o Governo segue uma modelagem preditiva que aponta para um pico na época que começou em outubro de 2024 e vai até setembro de 2025”, afirma. Melissa FalcãoEspecialista em Moléstias Infecciosas da Vigilância Epidemiológica de Feira de Santana, Bahia, e membro do Comitê de Arboviroses da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).
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Um fato novo ainda preocupa: a doença tem quatro sorotipos diferentes, mas a infecção por um não garante proteção contra todos eles. O que acontece em 2025 é que dados epidemiológicos apontam para uma maior circulação da variante 3 do vírus da dengue, conhecida como DENV3em pelo menos quatro estados. Esta variante não aparece na maioria há pelo menos 17 anos, o que significa que grande parte da população, especialmente crianças e adolescentes, nunca a contraiu e, portanto, está suscetível.
Como prevenir novos casos de dengue?
Para tentar evitar que o surto de 2025 seja tão elevado quanto o do ano passado, o governo anunciou a criação do Centro de Operações de Emergência (COE), que deverá atuar diretamente com estados e municípios para centralizar a coordenação das ações de resposta ao surto. dengue. Além disso, segundo o secretário adjunto do departamento, Rivaldo Venâncio da Cunha, as tecnologias de combate deixam de ter status de pesquisa e passam a fazer parte de políticas públicas – trata-se da instalação de estações de disseminação de larvicidas, que matam as larvas do A. aegyptio uso de mosquitos estéreis, que interrompem o ciclo de reprodução do vetor e, por fim, a adição de 40 cidades à lista de localidades que receberão insetos infectados com o Bactéria Wolbachiatornando-os incapazes de transmitir arbovírus.
A responsabilidade do poder público, porém, não exime a população das ações de combate. Estima-se que 75% dos surtos ocorram em residências e, portanto, para evitar a propagação de Aedes aegypti medidas importantes como:
- Evite água parada em pneus, latas, lonas e garrafas vazias
- Observe plantas e vasos que possam acumular água
- Limpe o reservatório de água regularmente e mantenha-o fechado
- Desentupir calhas
- Elimine detritos
- Cubra piscinas que não estão em uso
- Permitir visitas de agentes comunitários de saúde
O uso de repelentes e inseticidas, embora limitado, também pode ajudar a prevenir infecções. Além disso, a imunização com Qdenga, produzida pela farmacêutica japonesa Takeda, está disponível para jovens de 10 a 14 anos.
Além disso, de acordo com as recomendações da pasta, “qualquer indivíduo que apresente febre (39°C a 40°C) de início súbito e apresente pelo menos duas das seguintes manifestações – cefaleia, prostração, dores musculares e/ou articulares e dor atrás dos olhos – você deve procurar atendimento médico imediatamente para obter tratamento oportuno.”
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