Cuidar do intestino é cuidar da saúde como um todo – Jornal Estado de Minas

Cuidar do intestino é cuidar da saúde como um todo – Jornal Estado de Minas



A famosa frase – “você é o que você come” – revela muito sobre hábitos alimentares, tipos de alimentos consumidos e preferências individuais. Essas escolhas impactam diretamente a saúde intestinal. Produtos industrializados e fast food podem ser opções práticas e saborosas de alimentação, mas contêm muitos conservantes, carboidratos, gordura saturada e sódio. Essa combinação afeta a microbiota intestinal, causando prisão de ventre e gases.

O intestino desempenha um papel fundamental no organismo e na manutenção da saúde. É responsável pela absorção de nutrientes, regulação do sistema imunológico e produção de hormônios e neurotransmissores que influenciam o sistema nervoso central. O cólon é responsável pela extração de água e sais minerais dos alimentos digeridos, além de absorver vitamina K, B1 (tiamina) e B (riboflavina). Estas vitaminas são produzidas por mais de 700 espécies de bactérias que compõem a flora intestinal.

“A primeira barreira imunológica do corpo humano é o intestino. A microbiota intestinal é formada por microrganismos, bactérias, vírus e fungos que habitam o trato intestinal e desempenham papel crucial no funcionamento do órgão. A segunda barreira são as vigias intestinais. TLR (Toll-Like) são proteínas que detectam a entrada de patógenos microbianos que podem causar inflamações e infecções. O consumo exagerado de alimentos ultraprocessados ​​torna o TLR mais sensível. Com isso, o sistema imunológico é ativado, indicando que cada vez que isso ocorre está se iniciando um processo inflamatório”, ressalta o nutricionista, mestre em biologia celular e molecular pela UFPR, professor do curso de Nutrição Funcional da Faculdade Uniguaçu, Ney Felipe Fernandes .

Dados de estudo publicado na revista The Lancet Regional Health Americas, em 2022, mostram que o número de pessoas diagnosticadas com doenças inflamatórias intestinais (DII) no Brasil aumentou 233% em oito anos, passando de 30 casos por 100 mil habitantes em 2012 para 100,1 casos por 100 mil pessoas em 2020. A pesquisa contou com a participação de 212 mil pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

Em todo o mundo, existem mais de 5 milhões de pessoas afetadas por doenças inflamatórias intestinais, que são inflamações do trato intestinal, composto por boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e grosso, reto e ânus. Jovens e adultos são os mais afetados.

Não há cura para a DII, mas o diagnóstico precoce é importante para controlar os desconfortos causados, como: cólicas intestinais, diarreia crônica com presença de muco ou sangue, prisão de ventre, dores abdominais constantes e sensação de evacuação incompleta. O aumento alarmante de casos pode estar relacionado ao histórico familiar, estilo de vida, alimentação, alterações no sistema imunológico, alterações na flora intestinal e no perfil genético. Outro fator de risco comprovado é o tabagismo, que pode piorar a doença de Crohn (desregulação do sistema imunológico).

“Infelizmente, muitas pessoas não se preocupam com a alimentação e, por isso, a saúde intestinal é negligenciada dia após dia. Alimentar-se de forma saudável e equilibrada é essencial para preservar a saúde intestinal. É prioritário reduzir o consumo de alimentos processados ​​e gorduras saturadas, e incluir frutas, cereais, alimentos probióticos e prebióticos na sua alimentação diária. Beber bastante água, dormir bem e praticar exercícios também fazem parte de uma rotina saudável”, observa Ney.



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