Apesar do fim da pandemia por COVID-19 Decretada em maio de 2023, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), milhares de casos da doença ainda são registrados no Brasil. De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, que abrange até a 46ª semana epidemiológica (10/11/2024, 16/11/2024), foram notificados 6.930 casos, um aumento de 4,04% em relação à semana anterior, em além de 13 mortes.
Os estados com maiores taxas de incidência de Covid-19 foram Ceará, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Espírito Santo. Dados do Grupo Fleury corroboram estatísticas do Ministério da Saúde. De julho a outubro, a rede de laboratórios que atuam nos estados do Brasil registrou média de 29% de positividade no RS, 21% no Rio de Janeiro, 22% em Goiás, 19% em Minas Gerais, 17% na Bahia, 15% no Pará e 14% em São Paulo, em relação aos exames realizados pela rede nos respectivos estados.
Quando comparamos a taxa de positividade dos últimos 4 meses, a percentagem de testes positivos, que era de 5% em julho, aumentou para 18% em agosto, 28% em setembro e 22% em outubro. As autoridades médicas alertam que é fundamental manter a testagem e o isolamento em caso de positividade, evitando assim a propagação do vírus e o surgimento de novas variantes.
A epidemiologista do Hermes Pardini, laboratório do Grupo Fleury, Melissa Valentini, reforça que, embora o mundo tenha saído de uma pandemia, o vírus SARS-COV-2, causador da Covid-19, continua circulando. Isso aumenta o risco de contaminação e reinfecção.
“A situação da Covid-19 exige cuidados, principalmente entre idosos e pessoas com comorbidades”, destaca o especialista. O vírus ainda está presente. Por isso, é importante manter protocolos de segurança, como testagem regular, isolamento em caso de infecção e uso de máscaras, para evitar a transmissão”, enfatiza.
Em 2024, o Ministério da Saúde registrou 798.131 casos de Covid-19 até a 46ª semana, com um total de 5.489 mortes. Segundo o médico, a variação semanal dos casos indica a presença de picos epidêmicos não associados a determinadas épocas do ano. Porém, com a aproximação das festas de fim de ano, que tradicionalmente envolvem reuniões familiares e grandes confraternizações, especialistas alertam para a necessidade de redobrar os cuidados.
A circulação de pessoas em ambientes fechados e com pouca ventilação, comum neste momento, pode facilitar a transmissão do vírus.
“Manter a vigilância é fundamental, principalmente em áreas de alto tráfego. Usar máscaras em ambientes fechados, quando necessário, e lavar constantemente as mãos são medidas simples, mas eficazes para proteger a si e aos outros”, explica a infectologista do laboratório Hermes Pardini, Melissa Valentini.
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A semelhança entre os sintomas da gripe e da Covid-19 — como espirros, coriza, dor de garganta, febre e tosse — torna o uso de exames diagnósticos essencial para um diagnóstico preciso. Para identificar se uma pessoa está infectada são recomendados testes virais, como o teste de antígeno e o PCR, considerados padrão ouro. Os testes sorológicos têm como objetivo avaliar a presença de anticorpos, indicando infecções passadas ou resposta à vacinação.
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