Convívio com animais traz benefícios à saúde física e mental do tutor – Jornal Estado de Minas

Convívio com animais traz benefícios à saúde física e mental do tutor – Jornal Estado de Minas


O Dia do Amigo, comemorado neste sábado (20/7), celebra não apenas as amizades entre as pessoas, mas também a convivência entre animais e seres humanos, muitas vezes construída a partir de acontecimentos traumáticos, trazendo benefícios não só à saúde física, mas mental dos tutores.

O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ), Diogo Alves, observa que, de fato, a ciência já estuda há muito tempo os benefícios de ter um animal para ajudar na saúde mental. Segundo a veterinária, os donos de animais apresentam níveis mais baixos de triglicerídeos e colesterol quando comparados a pessoas que não possuem animais. “Estudos mostram que pessoas com mais de 65 anos que têm um animal em casa têm 30% menos probabilidade de ir ao médico, em comparação com aquelas que não têm”.

Diogo Alves assegura que “brincar com cães, gatos e outros animais de estimação aumenta os níveis de serotonina e dopamina, trazendo-nos relaxamento, paz, calma e sensação de bem-estar”.

Pessoas que têm animais de estimação também, segundo um veterinário, apresentam pressão arterial e níveis de estresse mais baixos. “Há estudos comprovando que pessoas que eram hipertensas, depois de alguns meses com um animal pequeno, tiveram uma queda considerável [da pressão alta] em comparação com aqueles que não tinham o animal. O benefício é imenso”, disse ela.

Hoje, pode-se dizer que a inter-relação entre humanos e animais é uma via de mão dupla, afirma o presidente do CRMV-RJ. “É menos solidão. Observamos que quando as pessoas andam com seus animais de estimação na rua, elas são abordadas por outras pessoas. Estabelece-se uma relação de amizade e contato. É super interessante do ponto de vista social e comportamental. Essa interação é muito importante a relação mútua entre o animal e o ser humano”, avalia.

Diogo Alves diz que conviver com um animal ajuda até a afastar ameaças de suicídio. “Certamente, o isolamento pode acentuar os sintomas da depressão, e a companhia de um animal de estimação pode beneficiar pessoas que estão deprimidas ou deprimidas”, afirma.

Segundo a veterinária, cuidar de um animal pequeno faz com que o dono se sinta necessário e amado e pense que, se ele morrer, quem cuidará dele? “Esse companheirismo mútuo faz com que a pessoa desista da questão do suicídio”, afirma.

Preenchendo vazios

A assistente social Carla Maria da Silva Ribeiro e sua filha Gabriela ficaram muito tristes com a morte, em 2017, de sua poodle Mel, com quem moravam há 16 anos. “Foi um sofrimento. Tinha aquele vazio”, disse Carla. No ano seguinte, a mãe de Carla também faleceu.

Por sugestão da filha, Carla decidiu adotar um novo animal. Depois de quatro meses em sua casa, Carla descobriu que o cachorro era epiléptico. “Depois de todo o cuidado, vemos o carinho e a gratidão no olhar dela”. Seis meses após a primeira adoção, decidiram adotar outro cachorro, Alfred. Durante a pandemia de Covid-19, Carla foi infectada e o animal não saiu do seu lado.

“Eles são fiéis. É uma paixão que temos”, afirma Carla. Os dois animais, segundo ela, ajudaram a diminuir o vazio causado pela morte de Mel e, posteriormente, da mãe de Carla.

Efeito terapêutico

Na vida de Raquel Coutinho, de 22 anos, quem fez a diferença foi Azeitona, uma gatinha de rua e de pelagem preta, nascida em 2016. Azeitona foi a única sobrevivente de uma ninhada negligenciada pela mãe. “Ela sofreu muito, éramos nós que cuidamos dela, então éramos muito apegados a ela”, disse Raquel, estudante de enfermagem, à Agência Brasil.

Agora, Azeitona faz parte da família. “Hoje em dia não consigo me ver sem ela, porque ela é como se fosse um membro da família. Ela cresceu comigo, me acompanhou durante a adolescência e até a idade adulta. Ela sempre foi muito importante para mim.”

O gato se mostrou especialmente importante quando a mãe de Raquel enfrentou problemas de saúde. “A minha mãe teve depressão, depressão extrema, o que limitou muito a vida dela, durante alguns anos, de 2019 até ao início de 2023. E foi uma fase em que a Azeitona era o meu ponto de confiança. a minha mãe estava sozinha, a Azeitona ficava com ela”, disse.

“A Azeitona seria com certeza aquele animal de estimação capaz de ser terapêutico, porque é justamente um ponto de equilíbrio mental para mim e para a minha mãe. E acredito que para todos aqui em casa”, acrescentou.

* Francielly Barbosa, estagiária da Agência Brasil



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