Conheça os 14 fatores para diminuir a propensão a…

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Sobre 45% dos casos de demência no mundo poderiam ser prevenidos ou adiados, de acordo com um estudo publicado na revista científica A Lanceta. A pesquisa, realizada por especialistas de diversos países, identificou 14 fatores de risco modificáveis que, se for abordado desde a infância até à velhice, poderá reduzir significativamente o risco de doença de Alzheimer e de outras condições subjacentes ao colapso cognitivo.

Os 14 fatores de risco

Os pesquisadores identificaram dois novos fatores de risco associados à demência, além dos 12 previamente identificado pela Comissão Lancet em 2020. Esses novos fatores são:

  • Colesterol LDL elevado: sobre 7% dos casos de demência estão ligados ao colesterol LDL elevado (conhecido como colesterol “ruim”) após os 40 anos.

Estudos anteriores já demonstraram que a composição da dieta e o estado metabólico podem influenciar a composição da gordura na membrana dos neurônios. Em 2023, cientistas da Faculdade de Agricultura e Ciências da Vida da Texas A&M, nos Estados Unidos, descoberto que certos lipídios pode aumentar a toxicidade das proteínas beta-amilóides, que desempenham um papel no desenvolvimento da doença de Alzheimer.

  • Perda de visão: sobre dois% dos casos são atribuíveis a perda de visão sem tratamento na velhice. Os déficits visuais podem ser causados ​​por doenças como catarata, glaucoma e degeneração macular.

Há evidências crescentes da conexão entre a saúde dos olhos e do cérebro, especificamente como a visão afeta a função cognitiva. Também em 2020, um estudo associou a perda de visão em pessoas com mais de 71 anos ao desenvolvimento de demência.

publicado em Jornal da Associação Médica Americana (JAMA) Oftalmologiaa pesquisa realizou uma análise de dados de quase 3 mil cidadãos norte-americanos com mais de sete décadas de vida.

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E em maio deste ano, outro artigo, também publicado na JAMAsugeriu que tratar catarata está associado a um Risco 30% menor que adultos com 65 anos ou mais desenvolverão a doença de Alzheimer ou outros tipos de demência.

Os 12 fatores consolidados

De acordo com os especialistas, até 40% dos casos de demência podem ser influenciados por 14 fatores de risco evitáveis ​​ou mitigáveis. São 12 mapeados anteriormente, que se somam ao colesterol LDL elevado e à perda de visão, que acabam de entrar na lista:

  • Falta de atividade física
  • Consumo excessivo de álcool
  • Lesões graves na cabeça

Saúde auditiva e saúde mental

Um dos aspectos mais relevantes destacados pelo relatório da Comissão Lancet é o papel protetor do uso de aparelhos auditivos. “Eles não apenas melhoram a audição, mas também pode prevenir problemas cognitivos associados à privação sensorial”, afirma Celene Pinheiro, geriatra e presidente da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), que participou da Conferência Internacional da Associação de Alzheimer (AAIC), na Filadélfia (EUA), na qual foi apresentado nesta quarta-feira, julho, o relatório da Comissão Lancet. 31

Além disso, estudos compilados pela Comissão Lancet indicam que o tratamento adequado da depressão, seja através de psicoterapia ou medicação, pode reduzir o risco de desenvolver demência, como a doença de Alzheimer. “Cuidar da saúde mental é essencial para preservar a saúde do cérebro a longo prazo”, diz Pinheiro.

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A ameaça crescente da demência

De acordo com o estudo Estudo Longitudinal Brasileiro do Envelhecimento (ELSI-Brasil) 2023, o diagnóstico de demência em pessoas com 60 anos ou mais atinge quase 2 milhões de brasileiros, representando cerca de 5,8% da população. Outros 2,7 milhões de brasileiros nessa faixa etária foram diagnosticados com algum comprometimento cognitivo, mas ainda não desenvolveram demência. Essa parcela representa 8,1% da população do país.

O estudo revela ainda que apenas 1,2% da amostra selecionada tinha diagnóstico prévio de demência. Isto prova que a doença é subdiagnosticada no Brasil, e a realidade da prevalência pode ser ainda maior. “Infelizmente, a maioria das pessoas com demência é diagnosticada em estágios avançados da doençaperder a oportunidade de beneficiar das intervenções disponíveis e preparar-se para o futuro”, reforça Phelipe Cabral Nobre, terapeuta ocupacional e vice-presidente da ABRAz.

Em todo o mundo, estima-se que o número de pessoas afetadas pela doença de Alzheimer atinja 57 milhõesdeverá quase triplicar, atingindo 153 milhões até 2050, devido ao envelhecimento da população. Este aumento representa uma ameaça crescente para os sistemas de saúde e de assistência social, com os custos globais já excedendo 1 trilhão de dólares por ano.

Outro estudo, publicado em Lanceta Longevidade Saudável, modelou o impacto económico das intervenções preventivas na Inglaterra e revelou resultados promissores. Os investigadores estimaram que com a adopção destas práticas poderia haver uma redução significativa nas taxas de demência, o que por sua vez resultaria em poupanças de cerca de 4 mil milhões de libras.

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Este valor deve-se ao menor custo com cuidados de saúde, tratamentos e apoio às pessoas com demência, além da melhoria qualidade de vida e o aumento longevidade saudável entre a população. “Investir em estratégias para reduzir o risco não só poupa recursos, mas também permite que as pessoas tenham uma vida mais longa e saudável. menos comprometimento em sua funcionalidade cognitiva”, destaca Celene.



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